A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, concedeu entrevista nesta terça-feira (16) e falou de diversos temas importantes dentro do clube. A coletiva, que ficou marcada apenas por ter a presença de jornalista mulheres, serviu para a mandatária fazer o grande anúncio da renovação de Abel Ferreira. Contudo, a empresária também precisou responder algumas polêmicas, como o acordo de patrocínio do clube.
Em uma entrevista realizada em outubro, Leila lançou o desafio de aumentar o valor que suas empresas pagam ao Palmeiras caso comprovasse que outro clube recebesse mais. Contudo, o Corinthians, recentemente, anunciou o maior patrocínio do país, da casa de apostas Vai de Bet, que vai pagar ao clube R$ 360 milhões ao longo de três anos. A mandatária ratificou suas falas e quer a confirmação dos valores.
“Você lembra bem daquela entrevista coletiva, eu não falei do Corinthians, me perguntaram. Senão, acham que falei espontaneamente. Eu tenho respeito pelas instituições e torcedores. Pelas manifestações que presencio diariamente de torcedores rivais que conversam comigo, me dão parabéns. Às vezes sofro mais crítica do meu torcedor do que rivais. Tenho respeito, não quero ser desrespeitosa com qualquer instituição ou seu torcedor. O que eu falei, ratifico. Está confirmado o valor? Depositam na conta? É complicado isso. Estou falando de fatos, não instituições”, disse Leila, que prosseguiu:
“As coisas estão sendo distorcidas, não vou entrar nesta pilha. O Palmeiras vai seguir protagonista e vitorioso em campo. É minha responsabilidade, senão daqui a pouco estes clubes não ganham nada em campo e falam que tem patrocinador maior. Nosso foco é dentro de campo, não vou ser irresponsável de mostrar patrocinador que sei que não tem capacidade para arcar com os valores”
Presidente diz não entender tanta polêmica com patrocínio
Aliás, a mandatária lembrou do acordo que firmou com o Palmeiras há nove anos para a Crefisa ser a patrocinadora máster do clube. Além disso, ela falou que não entende o motivo de tanta polêmica.
“A Crefisa e FAM são patrocinadoras desde janeiro de 2015. Antes da Crefisa e FAM, o Palmeiras vinha há dois anos sem nenhum patrocinador. Viemos espontaneamente oferecer o patrocínio, que foi muito relevante na época. Acho até engraçado. Todo este tempo com a Crefisa e FAM de patrocinadora, não vi nenhuma repercussão em outros clubes para que conseguissem um patrocínio tão relevante, não vi. Não entendo por que a polêmica sobre o patrocínio da Crefisa e da FAM”, disse Leila.
Leila admite que Palmeiras recebe ofertas de patrocínio o tempo todo
Além de ser presidente do Palmeiras, Leila Pereira também é mandatária da Crefisa, principal patrocinadora do Verdão. Aliás, vale lembrar que o contrato do clube com a seguradora se encerra em dezembro de 2024. A empresária admitiu que o Alviverde recebe ofertas de patrocínio de 15 em 15 dias, mas precisa ter credibilidade para acertar com a instituição.
“De 15 em 15 dias aparece uma empresa querendo patrocinar o Palmeiras. Avaliamos as condições financeiras da empresa, ninguém acredita em milagre. Aparecem empresas recém-criadas, de capital social ínfimo. Como podem oferecer algo nestas características? Queremos empresas com credibilidade, que possam honrar os compromissos. Existem muitos aventureiros que querem se valer da marca do Palmeiras, aparecem por um, dois meses e não pagam nada. Vai executar e a empresa não tem nada”, disse a mandatária, que seguiu:
“Nosso sucesso é porque temos credibilidade, também. O que o Palmeiras se compromete, ele cumpre. Quero empresas sérias, que possam cumprir o que se compromete, ou fica muito bonito, e cadê o dinheiro? Estes contratos têm parte fixa e variável. O que interessa é o fixo. O Palmeiras não quer ser sócio de patrocinador, quer parceiros que seja bom para os dois”.
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