Seleção Brasileira

Carlos Alberto Parreira está com câncer e faz quimioterapia há 4 meses

A informação foi divulgada pela CBF. O técnico tem Linfoma de Hodgkin

A CBF informou, nesta sexta-feira (12/1), que o técnico Carlos Alberto Parreira enfrenta um câncer. De acordo com nota emitida pela entidade, em nome da família do tetracampeão mundial, Parreira tem o Linfoma de Hodgkin, um câncer que se origina no sistema linfático. O campeão mundial de 1994 apareceu, nos últimos dias, com um semblante debilitado, logo após a morte de seu antigo companheiro de Seleção, Mário Jorge Lobo Zagallo.

De acordo com a nota da CBF, Parreira já está no quarto mês de tratamento contra o câncer. Ele vem realizando quimioterapia e, ainda segundo a entidade, está respondendo muito bem aos estímulos. A equipe médica do Hospital Samaritano, na Barra da Tijuca, destaca que as respostas têm sido positivas. Já a família do antigo treinador da Seleção agradece pelas mensagens positivas e orações, o que foi acompanhado pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

Parreira, que treinou a Seleção Brasileira em três oportunidades diferentes, aposentou-se do posto de técnico em 2010, após a Copa do Mundo da África do Sul, na qual treinou a seleção local. Pelo Brasil, além de campeão mundial, ele também conquistou a Copa América em 2004 e a Copa das Confederações de 2005. Em clubes, conquistou um Campeonato Brasileiro pelo Fluminense, em 1984, e uma Copa do Brasil e um Torneio Rio-São Paulo pelo Corinthians, ambos em 2002.

O que é o Linfoma de Hodgkin?

O Linfoma de Hodgkin é um câncer que se origina no sistema linfático e surge quando um linfócito se transforma numa célula maligna, que passa então a se disseminar pelo organismo. Estas células, que vão produzindo cópias idênticas, podem se espalhar para tecidos próximos e, em casos mais extremos, disseminar-se para outras partes do corpo. A doença se desenvolve com mais frequência no pescoço e no tórax dos pacientes.

Ao todo, cerca de 150 mil novos casos são registrados no Brasil, a cada ano. A doença é mais comum em homens com mais de 75 anos. Aliás, é o público masculino que está mais propenso a desenvolver a doença. Ao longo das últimas décadas, a mortalidade por Linfoma de Hodgkin caiu em mais de 60%, graças a evolução dos tratamentos do câncer.


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