O Santos apresentou, nesta quinta-feira (11), o atacante Guilherme, que pertencia ao Grêmio, mas atuou a última temporada pelo Fortaleza, além do meia Cazares, que estava no América-MG. Os dois jogadores chegam para reforçar o elenco do Peixe nas disputas do Campeonato Paulista e na Série B.
Honrado e feliz por vestir a camisa do Santos, Guilherme esteve presente no momento mais triste da história do clube. Afinal, o atacante estava na Vila Belmiro, mas com a camisa do Fortaleza, quando o Leão do Pici venceu o Peixe por 2 a 1 e rebaixou a equipe paulista. Em coletiva, o jogador disse que não queria estar no estádio no momento da queda.
“Foi um dia triste, ganhamos o jogo. Não porque estou no Santos hoje. Mas dava para ver a tristeza no olhar dos meus companheiros de trabalho. Minha torcida não era para que o Santos caísse. Quis o destino que fosse assim. Para mim, é um desafio, muito feliz. Independente da divisão. Feliz de vestir a camisa. Se pudesse escolher, preferia não ter estado aqui naquele dia. Mas agora temos um novo projeto, novo ano. Vários novos jogadores. Comissão nova. Ficou para trás, agora é pensar no futuro”, disse Guilherme.
Aos 28 anos, teve boas passagens por Fortaleza e Sport, além do Grêmio. Contudo, revelou que uma ligação de Fábio Carille ajudou a fechar com o Santos.
“É uma honra vestir essa camisa de tanta tradição, clube gigantesco. Ficou fácil aceitar o convite desde o começo. A ligação do Fábio Carille foi um algo a mais, claro, mas em se tratando de Santos, é uma alegria imensa estar aqui. Quando se trata de Santos, eu acredito que seja um desafio para qualquer jogador, independente de divisão”, completou.
Cazares diz ter amadurecido antes de fechar com o Santos
Quem também foi apresentado foi o meia Cazares. O jogador de 31 anos firmou vínculo de um ano com o Peixe, com opção de renovação por mais 12 meses. O atleta recebeu a camisa do clube das mãos do ídolo eterno Edu. Contudo, o que preocupa o torcedor é seu passado de problemas extracampo. Segundo o equatoriano, ele garante que amadureceu.
“Estava esperando já essa pergunta. Todo mundo fala do Cazares extracampo. Deixo o passado, vou para frente. O Cazares agora é bem profissional , maduro. Sabe o que tem que fazer dentro e fora de campo, se cuida mais, é profissional. Não tenho muito o que falar. O Cazares vem jogar bola e mais nada”, falou o equatoriano.
Cazares também ressaltou que se vê, agora, como um jogador que pensa mais a partida. O jogador disse que mesmo não sendo titular, quer ajudar da melhor forma possível.
“Sou um meia que pensa. Não me acho tão rápido, mas também não sou lento. Não sou bom cabeceador. Mas administro o jogo, organizo, dou assistências e faço gols. Sou um cara diferente. Espero mostrar isso dentro do campo. Se estou fora, estarei acompanhando os companheiros da mesma forma. Nunca sou de ficar bravo se estou no banco. Se saio, apoio sempre, dou conselhos do futebol para meus companheiros”, finalizou o meia.
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