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Astros do futebol dão adeus a Zagallo

Bebeto foi um dos mais emocionados no velório de Zagallo

 Foto: Rafael Bortoloti/Jogada10 - Legenda: Bebeto foi um dos mais emocionados no velório de Zagallo

Dezenas de ídolos do futebol compareceram ao velório de Zagallo, na manhã e na tarde deste domingo ( 7/1), na sede da CBF. Entre eles, vários jogadores do Tetra-94, quando o Velho Lobo foi coordenador do técnico Parreira, e da Copa de 1998, quando o mestre que morreu aos 92 anos na noite de sexta-feira, foi o treinador.

Muito emocionado e chorando sem parar. Bebeto chegou não querendo dar entrevistas. Apenas uma hora depois, já mais resignado com a morte do grande amigo e mestre, ele comentou:

“Morre uma referência. Se eu sou o homem que sou, Zagallo teve uma participação muito grande. Nem poderia falar muito quando cheguei. Estava chorando muito. O Lobo vai ser eterno. Tive a felicidade de trabalhar com ele no Flamengo e na Seleção e conquistar títulos. Fui abençoado em tê-lo na minha vida. Vou dizer mais uma vez: Sem ele não seria o que fui”.

Reinaldo, maior jogador da história do Atlético Mineiro, foi um dos primeiros que chegaram na sede da CBF:

“Um baque enorme, um vazio enorme no futebol brasileiro. Mas as lições do nosso mestre Zagallo estão aí e todos nós aprendemos.  Vai ser difícil encontrar alguém tão apaixonado pela Seleção Brasileira como o Zagallo”.

Gilmar Rinaldi foi goleiro reserva na campanha do tetra em 1994. Depois, em 1998, foi o olheiro da Seleção. E foi um dos muitos jogadores do tetra que estiveram no velório:

“Todos estamos aqui para reverenciar Zagallo. Ele não era nosso chefe, ele tinha nosso respeito. Os jogadores de hoje poderiam olhar para o passado e ver esse legado que ele deixou de amor pela Seleção”.

Mais astros do tetra

Mazinho, mais um do tetra:

” O que representava a camisa e todos nos cientes do legado que ele deixava para a gente”.

Cafu também deixou a sua homenagem:

“Aqui Zagallo está sendo velado em sua casa, no museu da CBF. Todas as homenagens que fizermos para o Zagallo serão poucas. A geração que não teve o privilégio de trabalhar com Zagallo como eu tive, tem de estudar a história deste grande brasileiro. Ele cobrava quanto tinha de cobrar e era um pai quando era preciso.”

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