A Allegra Pacaembu, empresa que detém a concessão do estádio, anunciou nesta quarta-feira (31) que fechou um acordo com a empresa Mercado Livre para a venda dos naming rights do Pacaembu. O acordo prevê um investimento acima de R$ 1 bilhão por 30 anos de parceria. O contrato será de cinco anos, mas será sempre renovado por mais cinco anos.
Assim, o estádio passará a ser chamado de Mercado Livre Arena Pacaembu. CEO da concessionária responsável pelo estádio, Eduardo Barella reforçou o compromisso histórico do Pacaembu, que permanecerá com o nome original da fachada: Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho.
“Pacaembu traz uma força muito grande no esporte. A gente vem no movimento de se aproximar do esporte. Fizemos contrato de patrocínio com o Flamengo, patrocinamos a Conmebol e agora esse passo de nos associarmos ao Pacaembu. Vai além do esporte, o Pacaembu vai ter centro de convenções que acabará sendo chamado de Mercado Pago Hall. Clientes do plano Meli+ terão benefícios exclusivos dentro do complexo”, disse Barella.
O Pacaembu acabou fechado em 2020, mas, naquele ano, por causa da pandemia de Covid-19. Assim, a reforma começou alguns meses depois. A expectativa era de que reabrisse no último dia 25 de janeiro. Contudo, as obras não avançaram.
“Representa um dos maiores investimentos que o Mercado Livre vai fazer esse ano. Não é só no estádio propriamente dito, nós também estaremos presentes em todo o complexo: ginásio, piscina olímpica, centro de tênis e camarotes. O investimento passa de R$ 1 bilhão e é um contrato de até 30 anos. É o maior contrato de naming rights da história do Brasil”, completou o CEO.
O novo Pacaembu
Aliás, o novo estádio terá capacidade para 26 mil pessoas, menor do que a anterior, que era próxima a 40 mil. Além disso, o Tobogã, famosa arquibancada que ficava atrás de um dos gols, acabou demolida. No local, está sendo erguido um prédio multiuso que terá hotel, centro de convenções, lojas e restaurantes.
O investimento bilionário do Mercado Livre vai em linha com outros grandes acordos de naming rights no país na última década. Afinal, temos outros exemplos como o Allianz Parque, a Neo Química Arena e o Morumbis, apenas em São Paulo.
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