O Ministério das Finanças da França foi alvo de revista da polícia, na última segunda-feira (15), para mais uma apuração sobre a investigação de suspeita de favores fiscais ao PSG, na transferência de Neymar. A negociação envolvendo o atacante brasileiro ocorreu em 2017 e custou 222 milhões de euros (R$ 1,18 bilhão na cotação atual).
O site “Mediapart” foi o primeiro a revelar a operação. Dois juízes de instrução realizaram a ação. Os investigadores, aliás, fizeram as buscas a serviço da direção-geral das Finanças Públicas. Jérôme Fournel, atual chefe de gabinete do ministro Bruno Le Maire, liderava o departamento à ocasião.
O objetivo da investigação é saber se o ex-deputado governista Hugues Renson tentou vantagens fiscais para o PSG na transferência do jogador brasileiro do Barcelona para o clube francês. Aliás, as averiguações sobre o caso ocorrem desde setembro de 2022 buscam entender as táticas de influência do ex-diretor de comunicação do PSG.
Em novembro, um juiz de instrução recebeu um relatório que indicava “possível tráfico de influência” feito por Renson. Aliás, o informe analisou 10 anos de mensagens telefônicas. Pouco depois o acordo entre PSG, Barcelona e Neymar foi anunciado.
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