O Santa Maria flertou com o rebaixamento em 2023, escapando pela diferença no saldo de gols ao arrancar um empate na última rodada contra o Real. Mas se é ano novo e temporada nova, nada mais justo que pensar em um resultado melhor em 2024. Ainda assim, internamente o clube não esconde que o primeiro objetivo é permanecer na elite, para apenas depois tentar brigar por algo maior.
“A gente vem fazendo o trabalho já há 25 dias para tentar dar uma boa cara ao time. Dentro daquilo que nós planejamos, ainda restam algumas pendências devido à inscrição no BID, mas a expectativa é boa. Queremos iniciar bem, é importante para dar tranquilidade para o restante da competição. Esperamos que possamos fazer essa primeira partida e colher um resultado positivo”, torce o técnico Jerry Adriane.
“O primeiro objetivo é permanecer na elite, claro. A partir do momento que conseguirmos os pontos e ver que já estamos em uma posição que não corremos mais o risco de decência, aí vamos brigar por algo mais”, completa o professor.
Sem ter categorias de base, o Santa Maria precisou montar o elenco praticamente do zero e trazer muitos jogadores de fora que terão a primeira experiência no Distrito Federal. Um dos poucos que já é rodado pelo quadradinho é Marquinhos Paracatu, com passagens por Brasiliense, Gama e Real. Já tendo vivido situações diferentes nos times da capital, o atleta sabe que o momento é delicado, então não esconde as dificuldades.
“Estamos trabalhando para honrar a camisa do Santa Maria e conquistar esse objetivo, que é continuar na elite do futebol candango. Faltam algumas coisas, sabemos reconhecer, mas vamos tentar fazer um bom campeonato. Estamos focados, quem sabe não conseguimos uma boa sequência para começar e ver se algo maior se torna possível”, opina Paracatu.
Entre os estreantes em solo candango, Vinícius afirma que o trabalho também é feito para deixar um legado para quem vier depois para vestir a camisa da equipe. Como o time de 2024 foi montado de forma diferente, pouco se deu para aproveitar, mas a expectativa é que isso possa mudar no futuro.
“É um problema maior, que não depende só de quem manda no clube, porque se desse certamente fariam. Ter base seria legal, porque é sempre importante ter uns meninos novos para estar aqui, conversando, orientando, agrega muito. Ainda mais no cenário do DF, eles abraçam a causa, tem muito menino bom de bola querendo jogar e que pode ajudar nessa carência do futebol brasiliense”, pontua Vinícius.
Independente das dificuldades, o técnico Jerry convida a torcida para apoiar na estreia contra o Samambaia, marcada para domingo (14/1), às 15h30, no Bezerrão. A promessa do comandante é a busca por competir o máximo possível, com uma equipe solidária, organizada, tentando ficar com a bola e praticando um futebol vertical.
“No esporte você precisa trabalhar com o momento, e para nós é agora. Estamos formando uma equipe, tem atletas que ainda estão chegando para fortalecer. Torcemos para que esse grupo possa colher bons frutos, para nós e para o torcedor. O campeonato é competitivo, mas vamos fazer por onde nos dedicar para iniciar bem, com uma bela exibição, para ficar na elite, por isso todo apoio é importante”, comenta.
Melhor campanha: quinto (2017 e 2022)
Técnico: Jerry Adriane
Time base: Isael; Natan, Alexandre, Pedro e Vinicius; Sony, Alessandro e Marquinhos Paracatu; Jhonatan, Gustavo e Brayan.
Destaque: Brayan e Paracatu
*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br