Com o título inédito da Copa Libertadores, o Fluminense sabia que muitos de seus atletas poderiam chamar a atenção do mercado. Diante disso, Nino foi vendido para o Zenit, da Rússia, e o clube carioca teve que procurar um novo nome para o sistema defensivo. A direção, então, chegou a um velho conhecido, que passou pelas divisões de base tricolor: Antônio Carlos. Apresentado, o defensor falou sobre os desafios desta nova temporada sob o comando de Fernando Diniz.
“Sabemos que o Nino é um grande jogador. Também tem Felipe Melo, Marlon, assim como os meninos de Xerém. Estamos formando um grande elenco de zagueiros, mas vim para brigar e ajudar. Junto com Diniz, Marcão e Cadu, esse trabalho tem tudo para melhorar. Vamos poder ser ainda mais sólidos do que no ano passado. Quando cheguei aqui, todo mundo falou que era um grupo muito unido. Essa união tem tudo para continuar sólida e fazer um grande ano, disse, antes de tecer elogios a Fernando Diniz.
“Uma construção que vem desde lá de trás é bem importante. Eu trabalhei muito isso em Orlando, o técnico que estava lá gostava bastante disso também. Um dos pontos fortes que aprendi a ter durante esses anos foi ajudar na saída de bola. Agregando tudo isso, ouvindo um pouco mais de Diniz, se adequando ao que ele falar. Estamos pegando um pouco de informação com o Marcão. Jogar contra o Fluminense é um sofrimento, pois você tem que correr. Qual jogador que não quer passar por isso? Jogar e conhecer o trabalho do professor Diniz e evoluir junto com esse trabalho”, acrescentou.
Negociação com o Orlando City
O atleta, que esteve bem próximo de acertar com o clube no meio do ano passado. Na ocasião, o defensor não conseguiu a liberação junto ao Orlando City, dos Estados Unidos. Além disso, em novembro, o Tricolor retomou as conversas e conseguiu encaminhar o acerto. Na entrevista, o zagueiro explicou como foi conduzida a negociação.
“No meio do ano houve esse interesse do Fluminense e eu fiquei muito feliz. Desde o primeiro momento tentei estar brigando com eles, eu queria muito vir. A competição lá é muito grande, mas não como no Brasil. Desde o primeiro contato, eu queria vir, desde o começo do ano passado. Acho que era importante, até pela competitividade. Acho que lá não chega aos pés do Brasil na competição. Tendo 30 anos, eu precisava voltar a ser mais competitivo de novo”, declarou.
Algoz na Copinha 2012
Antônio Carlos salientou que foi algoz do Tricolor na Copinha de 2012, quando estufou a rede duas vezes pelo Corinthians. Apesar de ser cria de Xerém, o jogador se profissionalizou no clube paulista e agora tem a oportunidade de se redimir e ‘devolver os gols”, como brincou com o presidente Mário Bittencourt.
“Naquela época, pelo Corinthians, estava fazendo meu trabalho. Quem sabe não posso marcar um gol na final, um gol em clássico. O Mário até brincou que tenho que devolver. Quem sabe posso devolver esses gols”, concluiu.
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