O técnico Pep Guardiola não entrou na pilha do diário The Telegraph, que fez várias críticas ao time do Fluminense. Ao invés disso, exaltou o futebol brasileiro e elogiou o seu adversário na decisão do Mundial de Clubes. O Manchester City enfrenta a equipe de Fernando Diniz nesta sexta-feira (22/12), às 15h (horário Brasília), no estádio King Abdullah, em Jedá, na Arábia Saudita.
"Idade é apenas um número para mim. O que importa é a sua performance. Pelo que vi de Marcelo, um dos melhores laterais esquerdos da história do futebol, ele ainda está em bom nível. E comentários como esse são um pouco desrespeitosos", disse o treinador, que elencou os pontos positivos do Fluminense.
"Conheço exatamente o talento e a qualidade do Fluminense e o que ele pode fazer. Sabemos o que significa o Mundial para os times sul-americanos. Sei que será uma final dura, como sempre tem sido. E vamos por isso. Conheço meus jogadores e os respeito pelo que fazem, é muito boa a forma como jogam", afirmou.
O treinador comentou ainda sobre as ausências de Erling Haaland e Kevin De Bruyne, que foram cortados do Mundial por lesão. Guardiola não mostrou muita preocupação e afirmou que fará de tudo para conquistar o torneio. "Estamos a um dia de jogar um torneio, uma final. Estar aqui talvez seja uma vez na vida. Se acham que sem Haaland e De Bruyne, eles têm vantagem, ok. Não posso controlar o que pensam. Queremos ter uma boa performance e vencer a final", disse.
Guardiola também mostrou entendimento do que o torneio significa para os brasileiros. "É a Copa do Mundo para os times sul-americanos, como para argentinos e brasileiros, colombianos e uruguaios. Sei que seria uma verdadeira final dupla como sempre foi desde todas as vezes que joguei esse tipo de competição e estamos indo em frente. Então, eu conheço meus jogadores, eles são respeitados porque tudo o que eles fazem é muito, muito, muito bom", elogiou.
Por fim, revelou que não espera por um jogo fácil. "Eles jogam o estilo típico do Brasil da década de 1970, 1980, início de 1990, 1994, quando venceram a Copa do Mundo nos Estados Unidos. Agora, novamente, eles jogam 'cadê a bola?', os passes curtos, a combinação é muito boa, o um contra um, o físico. Temos que estar atentos ao quanto correr atrás da bola. Pela forma como jogam, exigem muito esforço", disse sobre a evolução do jogo brasileiro.
"Precisamos aceitar que vamos jogar contra um time atípico. Do jeito que jogam, nunca enfrentamos, nunca enfrentamos antes. Não é posicional, eles se movem muito, a bola está sempre ali, com jogadores por perto, a bola se movimenta, e os jogadores vão junto. Temos que impor nosso ritmo e nosso jogo posicional da melhor maneira possível. E fazer uma boa atuação. Ser resiliente no momento ruim será difícil vencer a final", disse. Para chegar na decisão, o Manchester City passou pelo Urawa Red Diamonds, do Japão, com uma vitória por 3 x 0.
Saiba Mais
-
Esportes Vasco anuncia saída de Alex Teixeira: ‘Obrigado, cria’
-
Esportes Diniz deve repetir escalação do Fluminense na decisão do Mundial de Clubes
-
Esportes Barcelona: jornal destaca atrito entre Xavi e Lewandowski
-
Esportes Após concordância por testamento, herdeiros de Pelé realizam DNA para verificar nova filha
-
Esportes Atlético-MG mostra interesse em contratar Bernard
-
Esportes Carille promete Santos focado no Paulista: ‘Vamos entrar com tudo’