Cerca de um ano depois da morte de Pelé, os herdeiros concordaram com os termos do testamento deixado pelo Rei do Futebol. Assim, a Justiça de São Paulo, por meio da juíza Andrea Roman, da 2ª Vara de Família e Sucessões, determinou o cumprimento do documento. Estima-se que o ex-jogador deixou uma fortuna avaliada em R$ 78 milhões.
“É um avanço relevante porque retira qualquer discussão sobre a validade do testamento. Os herdeiros poderiam eventualmente discutir alguma cláusula testamentária, mas isso é importante porque deixa claro o respeito à vontade do Pelé”, disse o advogado Luiz Kignel, representante de Márcia Aoki, a viúva de Pelé, ao “Estadão”.
Além de Márcia, em que Pelé destinou 30% de todos os seus bens, seis filhos, uma enteada e dois netos também são herdeiros da fortuna. Após o aval da justiça, o próximo passo é a contabilização dos bens. Neste caso, a família optou por deixar Edinho, filho de Pelé e ex-jogador de futebol, responsável pelo inventário. Anteriormente, Márcia Aoki abriu mão de ser a responsável.
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Filhos realizam exames de DNA
Segundo informação do advogado Augusto Miglioli, representante de Edinho na questão do inventário, os filhos do Rei realizam exames laboratoriais para a possibilidade da existência de mais uma herdeira. Trata-se de Maria do Socorro Azevedo, que entrou na Justiça contra Pelé afirmando ser sua filha. Antes de morrer, ele se prontificou a fazer o exame de DNA, o que não aconteceu.
Em seu testamento, o maior nome do futebol mundial citou a possibilidade de ter uma outra filha. Assim, em razão da vontade do pai, os filhos se disponibilizaram a realizar os exames.
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