Se permanecer no clube, Eduardo ao menos não vai desfalcar o Botafogo nos jogos da próxima temporada. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgou o meia por conta da expulsão sofrida no empate com o Coritiba, fora de casa. Mas a Terceira Comissão Disciplinar o condenou a uma só partida de suspensão convertida em advertência. Assim, ele, que possui contrato até dezembro de 2024, pode atuar nos compromissos seguintes do time.
A denúncia feita ao camisa 33 aconteceu no artigo 254 § 1º inciso I do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que fala de jogada violenta com o uso excessivo da força. A punição, aliás, previa gancho de um a seis duelos fora. No entanto, a entrada no volante Andrey, ex-Vasco e hoje no Coxa, não levou as autoridades a interpretar o caso como lance de maior gravidade.
Futuro incerto no Botafogo
Apesar de a notícia ser positiva, não se sabe se servirá para o Botafogo na próxima temporada. Afinal, Eduardo terminou o ano em viés de baixa, assim como todo o time, e ainda não tem permanência garantida no clube. Dono da SAF do Alvinegro, John Textor tem a intenção de mantê-lo, assim como o técnico Tiago Nunes. Até o momento, apenas sondagens, inclusive, do futebol árabe, surgiram pelo meia.
A diretoria trata a situação do camisa 33 com bastante cautela e até prioriza no mercado, além da defesa, um nome para disputar posição na criação e no ataque. Internamente, o departamento de futebol do Glorioso avalia que a vinda de alguém para revezar no setor pode ajudar a evitar o desgaste que Eduardo acumulou nos últimos meses. Isso porque ele era o único no grupo com características de armação de jogadas.
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