O Santos apresentou, enfim, seu novo treinador para a próxima temporada, na manhã desta quarta-feira (20), na Vila Belmiro. Fábio Carille retorna ao Peixe em um acordo de um ano e a possibilidade de renovação por mais um. Assim, ao lado do vice-presidente eleito, Fernando Bonavides, e do coordenador de futebol, Alexandre Gallo, ele celebrou o seu retorno ao Alvinegro Praiano. Inclusive, apontou os motivos que o convenceram a voltar.
“Essa camisa. Essa camisa grandiosa, que não precisamos ficar falando muito sobre isso. Histórica. Segundo, por quanto eu me senti tão bem aqui. Eu saí daqui muito chateado. Terceiro, as conversas com o presidente Marcelo e o Alexandre Gallo para aquilo que estão pensando para o futuro. Isso foi me dando mais força”, destacou o treinador.
Em seguida, Carille confessou, então, que uma das principais razões da sua saída no ano passado foi, principalmente, a interferência de Edu Dracena, diretor de futebol naquele período.
“Eu dei algumas entrevistas nos últimos dias. Meu problema foi o Dracena. Não vamos ficar falando muito isso. Na verdade, ele não me queria. Terminamos o ano bem. A torcida queria que continuasse. Mas não havia a aprovação dele. Não houve briga em nenhum momento, mas ele não me queria”, indicou o profissional.
Santos de Carille não será reativo em 2024
Um outro tema bastante questionado foi a forma que o técnico planeja estruturar sua equipe para a disputa da Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro. Há uma grande pressão para o Santos retornar à elite do futebol brasileiro com tranquilidade. Por sinal, Carille discordou que seu estilo de jogo seja mais defensivo.
“Vou falar de duas situações do Santos de muitas outras. Em 2017 eu perdi um jogo aqui na Vila de 2 a 0 com dois gols de contra-ataque do Santos. Teve momentos em que o Santos jogou assim. E falando do meu momento em 2021, eram três zagueiros, mas com jogadores de lado, Marcos Guilherme, Lucas Braga ou Madson”, esclareceu o comandante
“Meu meio de campo não tinha nenhum de marcação, com três atacantes. Marinho, Marcos Leonardo, Tardelli, Angelo, Léo Baptistão. Enfim… essa questão de eu ser totalmente reativo, eu entendo totalmente sobre 2019. Foi um ano muito bom, chegamos à semi da Sul-Americana, fomos campeões paulistas. Mas olhar esses momentos do Santos, de 2017 e de 2021, meu time não era reativo”, finalizou.
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