O armador argentino Nícolas Copello, do Minas Tênis Clube, foi suspenso por 10 partidas por ato considerado racista durante partida do Novo Basquete Brasil (NBB). O jogador também era que pagar multa no valor de R$ 8 mil. A equipe pode recorrer da condenação anunciada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD/LNB).
Copello foi punido com base no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): "praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça (...)".
O jogador foi denunciado no início do mês após acusação do armador Matheus Santos Neves da Silva, o Buiú. O atleta do Cerrado Basquete relatou ter sofrido ofensas racistas durante partida entre as duas equipes, na noite do dia 6, na Arena UniBH, em Belo Horizonte. Buiú registrou um Boletim de Ocorrência na 2ª Delegacia de Polícia Civil, em Belo Horizonte.
A acusação de Buiú contra o atleta argentino gerou forte repercussão no próprio NBB. Dias depois do suposto episódio de racismo, jogadores do Franca Basquete e do Cerrado Basquete fizeram protesto em quadra antes de jogo envolvendo as duas equipes, no Pedrocão, em Franca (SP). Eles ergueram o punho direito em referência à luta contra o preconceito e vestiram camisa com a mensagem "Não ao racismo".
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