Ao longo da história, o Vasco sempre foi sinônimo de artilheiros e o berço, afinal, de vários dos maiores atacantes brasileiros. Carente de bons resultados e referências, o clube e a torcida veem em Pablo Vegetti um potencial ídolo para saciar esse desejo. Com isso, a partir de 2024 está nos planos lançar produtos do camisa 99 e explorar a marca do argentino, cada vez mais identificado com a cruz de malta.
O elenco, hoje, conta com outros destaques, como Léo Jardim, Medel e Payet. No entanto, por ser o goleador do time, o Pirata inevitavelmente carrega um carisma e uma moral extras. O apelido, aliás, já virou meme entre os pequenos torcedores, que repetem a comemoração tapando um dos olhos. Nem mesmo os 35 anos de idade impedem que Vegetti com tanta esperança.
Até aqui, o Vasco usou seu centroavante em vários vídeos das redes sociais e no lançamento da coleção de camisas em parceria com a marca Reserva. Havia um receio pelo rebaixamento, e o o momento não sugeria mais ações de marketing. Agora, a com a nova temporada, a situação é diferente. A SAF, inclusive, comprou o argentino junto ao Belgrano-ARG e assinou até o meio de 2025.
Carisma em campo e nas redes sociais
Além dos dez gols em espaço curto de tempo, Vegetti curte o carinho dos vascaínos, especialmente em São Januário. Frequentemente, traz seu filho para o campo e celebra sua música após as vitórias. Quando o estádio todo puxa “uh terror, o Vegetti é matador!”, ele gesticula junto. Tudo parte de uma carreira que até os 30 anos não tinha destaque na Argentina e lutava para se firmar na Primeira Divisão.
Nas redes sociais,
Artilheiros históricos do Vasco
Roberto Dinamite, Romário e Edmundo são lendas da grande área e que não só começaram no Vasco, como conquistaram títulos. Os três estão entre os quatro maiores artilheiros, por exemplo, do Campeonato Brasileiro. No meio deles surgiu Fred, ídolo do Fluminense. Portanto, ter goleadores à disposição sempre fez parte da história recente cruz-maltina.
O último deles foi Germán Cano, que saiu após o segundo ano com números expressivos, mas falhas em momentos decisivos que mantiveram o clube na Série B. Isso sem contar que se tornou ídolo, também, do rival tricolor. Vegetti e Cano, curiosamente, têm trajetórias semelhantes no futebol e ganharam amplo destaque com bastante experiência. No único confronto entre eles até aqui, o vascaíno marcou na vitória por 4 a 2, no Nilton Santos, enquanto o artilheiro do Fluminense passou em branco.
Por sinal, Vegetti terminou o Brasileirão com uma média de gols superior à do compatriota. Em um cálculo hipotético, caso tivesse participado de 90% dos jogos do Cruz-Maltino, ficaria atrás apenas de Paulinho, do Atlético-MG, e de Tiquinho Soares, do Botafogo.
Siga o Jogada10 nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook.