O Botafogo tem o desejo de manter Eduardo para a próxima temporada e não pretende negociá-lo neste momento. Afinal, o meia foi um dos grandes destaques do clube na campanha do Campeonato Brasileiro. Mas, no segundo turno, teve acentuada queda de rendimento, sofreu críticas da torcida e até pedidos para sair do time titular. Apesar disso, John Textor, dono da SAF, e o técnico Tiago Nunes querem sua permanência no elenco.
Aliás, por mais que o camisa 33 desperte o interesse de clubes do Brasil e da Arábia Saudita, sua saída não seria tão fácil assim. Ele tem contrato com o Alvinegro até dezembro de 2024, com multa rescisória. Como é visto como nome fundamental no grupo, a diretoria promete, então, fazer jogo duro em qualquer tipo de negociação por uma eventual transferência.
Nos bastidores, uma das razões apontadas para que Eduardo tenha caído bruscamente de produção na reta final do ano está na falta de um substituto em sua posição. O meia é o único do plantel com as características de armação e criação de jogadas, exercendo a função clássica de 10. Assim, o Botafogo prioriza, no mercado, uma alternativa ao setor, de olho em revezar ou, até mesmo, brigar diretamente por vaga no time.
Julgamento no STJD
A temporada acabou em campo, mas, fora dele, o Alvinegro ainda tem mais um problema a resolver. Eduardo vai ser julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pela expulsão no empate com o Coritiba em 1 a 1, fora de casa. O jogo aconteceu pela 36ª rodada da Série A. Assim, caso seja punido, o jogador pode pegar até seis partidas de suspensão na próxima edição do Campeonato Brasileiro.
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