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Ex-dirigente do Internacional e empresários voltam a ser réus após aval da Justiça

Carlos Pellegrini, ex-vice de futebol do Inter acusado de participar de esquema corrupto em transações de jogadores no clube

Divulgação - Legenda: Carlos Pellegrini, ex-vice de futebol do Inter acusado de participar de esquema corrupto em transações de jogadores no clube

O ex-vice de futebol do Internacional, Carlos Pellegrini, volta a ser réu em acusação de estelionato. Isso porque a 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) deu sinal positivo para recurso do Ministério Público. A aprovação do pedido teve aval dos três desembargadores que o analisaram. A solicitação tinha o intuito de reverter a decisão de recusar a denúncia e o processo é reativado.

Outros acusados sãos os representantes de atletas Giuliano Bertolucci, Rogério Braun, Fernando Otto, Carlos Fedato, além do ex-jogador Paulo Cezar Magalhães, tio de Paulo Magalhães, que defendeu o Colorado em 2017, voltam a ser julgados no processo. As acusações surgiram após a ‘Operação Rebote’, concluída em 2019.

Entenda o caso do Internacional

Tal investigação busca averiguar os crimes de apropriação indébita, estelionato, organização criminosa, falsidade documental e lavagem de dinheiro na administração de Vitorio Piffero no Inter entre 2016 e 2017. Importante ressaltar que a 2ª Vara Estadual de Processo e Julgamento dos Crimes de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro invalidou as ações que envolviam Carlos Pellegrini.

Com a reativação do processo, os suspeitos vão precisar se explicar a respeito dos indícios do MP. As acusações apontam que houve pagamentos de propina dos agentes ligados a negociações do Inter no período. No caso, a chegada do atacante Ariel, além das saídas do zagueiro Réver, e dos laterais-direitos Cláudio Winck e Paulo Cézar Magalhães. As quantias ilegais alcançavam os R$ 94 mil.

De acordo com apuração do Ministério Público, Rogério Braun, Fernando Otto e Giuiano Bertolucci fizeram depósitos e transferência bancárias entre R$ 5 mil a R$ 20 mil. Normalmente esses pagamentos ocorriam alguns dias após as o desfecho positivo das transações. No entanto, em uma das situações, o envio da quantia conhecida como “pedágio” ao dirigente ocorreu antes mesmo da conclusão do negócio.

Manifestação dos envolvidos

Os advogados de Carlos Pellegrini declararam que a intimação ainda não chegou para o ex-dirigente. No momento que ocorrer, sua defesa traçará a melhor estratégia. Enquanto isso, Rogério Braun, se posicionou sobre o caso através de sua assessoria

Acompanhamos o julgamento realizado nesta última quinta-feira e reafirmamos que a inocência do nosso cliente será plenamente comprovada através da instrução do processo

Os outros acusados não se manifestaram com a atualização sobre o processo. Entretanto, em entrevistas anteriores negaram participações em atitudes ilegais.

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