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Tensão, interdição e festa em São Januário: o final feliz da torcida do Vasco

Um dos mosaicos do Vasco teve a temática da histórica resistência

Minha loucura, é minha vida
A tua história vamos honrar
Pela glória vamos lutar pra sair campeão
Nunca vão entender esse amor

Vasco da Gama, pra sempre eu vou te amar
Na barreira eu vou festejar
E cantar outra vez com os loucos da saída três

Essa letra virou um mantra da temporada, especialmente depois do retorno do estádio. É quando o Caldeirão explode de vez e de onde surgem a maioria dos vídeos que o próprio clube publicou nas redes sociais.

Mosaicos brilham e o último falha

Nessa sequência positiva, após a chegada dos reforços e do técnico Ramón Díaz, a torcida do Vasco preparou vários mosaicos no setor social. O mais marcante, por sinal, talvez tenha sido o da “resistência”, com um torcedor negro com a camisa nova de número três, que se refere à luta contra o racismo. Grandes vascaínos também foram homenageados, como Chico Anysio, Erasmo Carlos, Pelé e, claro, Roberto Dinamite.

Lamentavelmente, porém, o último mosaico, patrocinado pela própria diretoria, falhou por ser muito pesado. Então, se soltou após alguns segundos e virou um bandeirão. Nada que abalasse os cruz-maltinos na árdua luta contra mais uma queda. Tanto é que foi levado para as arquibancadas no segundo tempo na vitória sobre o Bragantino. E deu sorte.

O fato é que, mais uma vez, os torcedores carregaram a equipe nas costas em alguns momentos e deram um novo significado à palavra resiliência. Afinal, em mais de 20 anos de resultados quase sempre frustrantes, o Vasco é pra quem acredita.

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Tensão, apoio, interdição e show

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