Presente na mídia de ponta a ponta na temporada 2023 por diversos motivos, o movimentado ano do Palmeiras acaba com o título brasileiro. Entretanto, o ano foi recheado de polêmicas e rumores além dos altos e baixos nas quatro linhas, apesar dos três títulos, onde também se somam o Campeonato Paulista e a Supercopa do Brasil.
A campanha para mais um título brasileiro foi marcada pela forte sequência no começo e no final da competição. Porém, no meio dos tropeços que complicaram a vida alviverde dentro da competição, cinco fatores interferiram no extracampo, movimentando um promissor ciclo, que ao fim se fez vencedor. O Correio relembra esses momentos a seguir:
Poucos reforços
O ano começava com uma questão: quem substituiria as saída de Danilo e Gustavo Scarpa ao Nottingham Forest, da Inglaterra? A resposta institucional foi simples, com os únicos dois reforços do ano em Richard Ríos e Artur. Ambos foram importantes em cada contexto, mas ainda não satisfaziam as vontade do técnico Abel Ferreira.
Mercado nulo
O inverno chegou e com ele a pressão da torcida e da comissão técnica sob a direção do clube quanto a reforços. Categórica durante toda a janela de transferências, o Palestra ouviu alguns "nãos" e apenas teve um acerto tardio e via pré-contrato com o meia Aníbal Moreno, do Racing argentino, em novembro. Durante o meio do ano, não houve uma novidade sequer na Academia de Futebol.
Assédio a Abel
Uma tensão permanente pelo êxito de longo prazo ainda segue no Palmeiras. O treinador português é rumor em equipes de fora do país a cada abertura de janela de transferências, com ofertas cada vez maiores. A últimas delas, feita pelo Al-Saad, do Catar, promete ao luso ser o profissional mais bem pago de todo o planeta.
Brigas com Leila
A soma das crises caiu sob uma pessoa em específico. A presidente palmeirense, Leila Pereira, teve de lidar com um ano onde teve parte do conselho e a torcida em contra, seja pela polêmica do próprio avião comprado para empréstimo ao clube ou pelas não-contratações. Tudo teve o ápice na Data Fifa de outubro, quando uma coletiva na sede palmeirense teve fortes aspas da executiva, onde até mesmo um movimento apoiando o ex-presidente Paulo Nobre (que fez longo texto após a entrevista) ocorreu nas redes sociais.
Queda em copas
O planejamento palmeirense no ano claramente foi para os mata-matas. Entretanto, os desentendimentos de momento e alguns acertos não deram o resultado desejado, com mais uma queda na Copa do Brasil diante do São Paulo, além da manutenção da freguesia para o Boca Juniors na Libertadores. Porém, entre os abraços de Abel e Leila após o título no Mineirão, o ano termina em calmaria depois de tanta turbulência.
*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima