Jogadores e dirigentes do Bahia sofreram com ameaças de ameaças de morte a após a derrota do clube para o América-MG, o lanterna do Brasileirão, no domingo (3/12). O time tricolor está luta contra o rebaixamento para a série B
As ameaças estavam em frente ao muro do CT Evaristo de Macedo, que foi pichado com dizeres "fora diretoria" e "fora Ademir", jogador que perdeu um gol de frente para o goleiro do América e que poderia ter garantido a permanência do time na série A.
Apoiados no muro estavam os rostos dos jogadores e dirigentes Vitor Hugo, Kanu, Cicinho, Ademir, Everaldo e Carlos Santoro, em sacos plásticos, uma alusão à cadáveres. As imagens viralizaram nas redes sociais.
Após a chegada em Salvador após a derrota para o América, a delegação do clube foi alvo de protestos dos torcedores. A maior parte dos gritos eram de "vergonha" e dizendo que eles "não merecem vestir a camiseta do Bahia".
O Bahia é um dos clubes que lutam contra o rebaixamento para a série B. O time entra na última rodada do campeonato ocupando a última vaga do Z-4 e consequentemente o rebaixamento para a série B. Para permanecer na série A, o time precisa vencer o Atlético-MG e esperar um tropeço de Santos ou do Vasco contra o Fortaleza e o Bragantino, respectivamente. Em caso de empate, o Bahia precisa torcer pela derrota do Vasco para se safar do rebaixamento.
O clube ainda não se manifestou publicamente sobre as ameaças sofridas.
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