A CBF fecha a temporada de 2023 com mais um vexame. Depois de assegurar que o técnico Carlo Ancelotti seria o comandante da Seleção Brasileira a partir da Copa América de 2024, viu o italiano renovar o contrato com o Real Madrid. Alguma surpresa? Claro que não.
Há anos, a entidade está envolvida em escândalos, com constantes trocas de presidente, seja por atos de corrupção ou até de assédio sexual. Assim, o futebol pentacampeão mundial vai vendo o prestígio escorrer pelo ralo do descaso. Agora mesmo, o atual comando da CBF está às voltas com questões judiciais para tentar se manter no poder.
Dentro das quatro linhas, vivemos uma das piores crises na história. Fernando Diniz ocupa interinamente o cargo de treinador. Mas não sabe se poderá dar sequência ao trabalho, até aqui de péssimos resultados. A Seleção está em sexto lugar na tabela de classificação das Eliminatórias Sul-Americanas, consequência de uma inédita série de derrotas.
CBF sem presidente, Seleção sem protagonistas
Não temos mais protagonistas nos principais clubes europeus. Na imensa maioria, os jogadores que exportamos são bons coadjuvantes. As exceções talvez sejam Vinicius Júnior e Rodrygo no Real Madrid. Mas, ainda assim, precisando correr muito atrás do rótulo de grandes craques. Nosso maior talento, Neymar, além das constantes lesões, optou por buscar bilhões e se esconder no futebol saudita.
As perspectivas não são nada animadoras. É claro que temos jovens surgindo e que podem trazer algo novo. Dois bons exemplos são Vitor Roque e Endrick, mas é pouco diante do enorme buraco em que estamos metidos. O último título mundial foi em 2002. De lá para cá, acumulamos frustrações nas Copas, incluindo uma goleada de 7 a 1 em casa. Enfim, difícil saber até onde podemos cair…
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