Copinha

Capital chega à Copinha como fruto por trabalho intenso na base

Capital chega na competição de base impulsionado pelos resultados de um trabalho intensificado há um ano

Coruja teve uma boa temporada com a equipe de base. Em 2024, plano é marcar presença e protagonizar participação consistente na Copinha -  (crédito:  Ed Alves/CB/DA.Press)
Coruja teve uma boa temporada com a equipe de base. Em 2024, plano é marcar presença e protagonizar participação consistente na Copinha - (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)
postado em 30/12/2023 06:00

A segunda vez do Capital na Copa São Paulo de Futebol Júnior tem uma sensação especial. Após chegar a duas finais de base em 2023 com a equipe sub-20, o Coruja parte para tentar, pelo menos, a primeira classificação nos grupos do maior torneio de categorias de base do calendário nacional. O vice-campeonato no Candanguinho garantiu a classificação para o campeonato nacional e a possibilidade de melhorar o próprio desempenho. O time tricolor acompanha Gama e Canaã, no ano recorde de participantes do Distrito Federal.

Esta será a primeira vez desde 2014 atuando na competição. Na única participação, o Capital teve como sede do Grupo V a mítica Vila Belmiro, em Santos. Antes de perder por 2 x 0 para os santistas, os tricolores estrearam com revés pelo mesmo placar diante do Criciúma. Já eliminado, o time candango teve nos 4 x 1 sobre o Alecrim, do Rio Grande do Norte, a única vitória na história da Copinha.

Os gols, inclusive, serão o meio para o Coruja superar, de início, o Grupo 15, sediado em Tietê. Os rivais Comercial de Tietê, América-MG e Ivinhema-MS devem ficar de olho na revelação da equipe: o atacante Rian Pablo, artilheiro do último Candangão Sub-20. "Eu vivo o meu melhor momento no futebol. É uma motivação a mais para jogar. Nosso time está focado desde quando voltamos a treinar, em outubro. Primeiramente, estou focado na Copinha, em fazer uma boa campanha para voltar e se entregar no profissional", declara.

A estratégia de complemento da base na categoria principal é uma das estratégias de gestão do clube, como explica o coordenador de base, Roberto Patú. "Planejamos isso para termos uma folha no profissional com salto de qualidade sem tanta quantidade em atletas de fora. Temos, contratados, 21 jogadores e o restante será completado pela base. Isso dá um alívio, porque os garotos que sobem ao profissional têm um salário menor do que jogadores já consagrados", esclarece.

A chegada à Copinha foi um sonho rapidamente concretizado pela instituição em pouco mais de um ano da formação das canteiras tricolores. "Quando a gente implantou a base, em outubro do ano passado, colocamos como uma das metas alcançar a vaga para a Copa São Paulo. Isso, obviamente, vai dar um salto enorme na visibilidade do clube, na credibilidade do nosso trabalho. É o maior campeonato de base do mundo", acredita o gestor.

A longevidade do sucesso é o esperado no Capital depois de um 2023 conforme os sonhos da equipe. "Pelo período que nós estamos trabalhando, o êxito foi muito grande. Teremos de seis a 10 atletas que vão compor a equipe profissional. Além dos resultados do sub-20, tivemos três campeonatos no sub-17, nos quais nos classificamos para a Copa do Brasil. O trabalho está andando. Esperamos que dentro de um ou dois anos estejamos despontando em todas as categorias desde o sub-9", prevê Patú.

Cinco perguntas para Aurélio Ferreira, técnico do time sub-20 do Capital

A atuação no Sub-20 ainda serve de base para o que o time vai apresentar na Copinha?

A base é praticamente a mesma que foi vice-campeã do Candangão Sub-20 em 2023. Logicamente, nós nos reforçamos com alguns jogadores que vimos atuar em outros times no mesmo campeonato.

O que achou do grupo? É possível chegar longe?

Nosso elenco é bem qualificado e foi reforçado com alguns jogadores que trouxemos de outras equipes. O sub-17 também apoia esse desempenho, já que foi campeão invicto do Candango deste ano. O grupo é equilibrado, ainda mais porque hoje em dia não se pode menosprezar nenhum adversário.

O Capital teve mudanças significativas neste meio tempo para a competição?

Sim, nós nos reforçamos em todos os setores do campo: na defesa, no meio-campo e no ataque. Não só de outros times mas também do nosso sub-17. Basicamente foi isso.

Qual o potencial deste elenco para que seja utilizado no Candangão profissional?

Temos jogadores de qualidade comprovada nas competições que disputamos. Das seis competições que disputamos, chegamos na final em cinco, sendo campeões invictos de três delas, portanto temos mais jogadores com capacidade para integrarem ao elenco profissional em breve.

A estrutura de uma equipe influencia em um campeonato como a Copinha?

A nossa equipe é muito bem estruturada tecnicamente, taticamente e emocionalmente. Com todo respeito a todos os participantes, estou certo que estamos preparados para disputar a Copinha. Além disso, a nossa diretoria está nos dando toda condição necessária para alcançarmos os nossos objetivos.

*Estagiário sob a supervisão de Danilo Queiroz

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