Basquete

NBB: Jejum do Fortaleza B.C. termina com vitória sobre o Cerrado

Tricolores rompem longo jejum, alviverdes perdem na capital cearense e correm risco de fechar primeiro turno fora da zona de playoffs

Em jogo enérgico, Cerrado bate o São Paulo no Ginásio da Asceb, pelo Novo Basquete Brasil (NBB) -  (crédito: Mateus Tourinho/Cerrado Basquete)
Em jogo enérgico, Cerrado bate o São Paulo no Ginásio da Asceb, pelo Novo Basquete Brasil (NBB) - (crédito: Mateus Tourinho/Cerrado Basquete)
postado em 27/12/2023 21:23

Para um rival capacitado e ansioso para romper uma escrita negativa, o Cerrado perdeu em seu 17º jogo neste Novo Basquete Brasil (NBB). Fora de casa, a formação da capital federal caiu por 87 x 76 para o Fortaleza/Basquete Cearense, no ginásio do Centro de Formação Olímpica (CFO) da capital do Ceará.

O resultado deixou a equipe comprometida na posição final dos playoffs, o 16º lugar, mantido de momento antes da conclusão do primeiro turno. A definição parcial antes do fim de 2023 acontece com a rodada cheia na sexta-feira (29/12), com o Botafogo ameaçando a posição.

Os tricolores, por sua vez, ganham uma sobrevida na luta por vaga na Copa Super 8, mas ainda precisam de uma combinação considerável para jogar o mata-mata. O mais importante para os nordestinos, porém, foi voltar a vencer depois de sete jogos, a pior sequência do time no campeonato após o melhor começo da história, em sete vitórias e uma derrota nos primeiros oito duelos.

1º Quarto: Vontade de voltar a vencer

Um começo arrasador dos mandantes não teve a companhia e presença candanga no marcador, com um 9 x 2 em pouco mais de dois minutos. Destaque para a formação titular, com três estrangeiros ativos: o argentino Orresta e os estadunidenses Ewing e McClanahan. No meio-período, com 13 x 5, Régis Marrelli parou o jogo.

A volta ao jogo ainda teve a estreia oficial do ala-pivô Henrique Seixas, formado na base do Paulistano: o camisa 9 converteu dois triplos nos primeiros arremessos com a nova camisa. Entretanto, os rebotes eram problemáticos sobretudo na quadra de ataque, comprometendo maior tempo de ofensividade dos alviverdes. Mesmo com breve reação, a parcial se encerrou com longa vantagem de 25 x 12 para os nordestinos.

2º Quarto: Contra o tempo e a parcial

Com dois minutos e meio em dois pontos para cada lado no placar interno, sem grandes evoluções, os brasilienses voltaram a ter tempo técnico para buscar o ajuste e uma nova e definitiva aproximação no marcador. O andar do meio-período teve a continuidade de um confronto pouco parelho, com a maior vantagem do primeiro tempo sendo de 17 pontos, toda esta distribuída para fazer o confronto ir ao intervalo em 40 x 31 para o Carcalaion, mesmo caindo na parcial por 19 x 15.

Entretanto, uma estatística apresenta bem o baixo ataque do Cerrado no primeiro tempo. Entre os 11 relacionados, com dez vindo a quadra, apenas quatro atletas pontuaram em um espaço de 15 minutos e apenas Henrique Seixas passou de cinco pontos. Destaque nos confrontos anteriores, o ala-armador Matheus Buiú fechou os primeiros vinte minutos com quatro unidades, apesar de tentar 17 pontos, sendo o jogador que mais arremessou no time visitante, que reagiu apenas na reta final do primeiro tempo.

3º Quarto: Potência antes adormecida

Contra a dinâmica da partida, o placar esteve parado em um minuto na volta para a etapa final. Logo, um 9 x 0 parcial para os tricolores em um minuto e 20 segundos voltaram a aumentar a diferença entre ambas partes. O confronto sempre ofereceu aos cerradistas a dívida de correr atrás dos prejuízos do marcador.

No meio período, com a situação estabelecida e sem muitas mudanças, Marrelli voltou a parar o jogo para buscar o incentivo de reação natural de sua equipe, ameaçado por um ataque imparável do Fortaleza para a ocasião. Com um quarto de 24 x 20 para o time local, bastava encaminhar o esperado triunfo após sete confrontos sem vencer.

4º Quarto: Jogar sem parar

A manutenção do ritmo do placar no começo da parcial final não servia aos alviverdes, ainda mais com 13 pontos por recuperar. Em dois minutos e meio, os alviverdes pediram novo tempo para reajustar ao ritmo de disputa que encurtou a parcial anterior. No meio-período, entretanto, a vantagem cearense chegou a subir aos dois dígitos, a maior do jogo.

Assim, a reta final foi administrada pela formação da casa, que, por fim, volta a triunfar no NBB, mostrando um lugar de força e capacidade para o resto da temporada regular, no mínimo. Isto sem o susto de ter uma aceleração final dos candangos, que reduziram para a distância final, incluindo a disparada do pivô Andrezão, com 13 dos 21 pontos de cestinha nesta parcial. O Cerrado volta a quadra no último compromisso do ano, nesta sexta-feira (29/12), na Paraíba, diante da Unifacisa, às 19h30.

*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima

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