O Fluminense está, enfim, no caminho do Manchester City na final desta edição do Mundial de Clubes. No lado inglês, após a vitória sobre o Urawa Reds por 3 a 0, pela semifinal do torneio, a pauta, então, tornou-se única: o Dinizismo. Afinal, o estilo de jogo do adversário começou a chamar a atenção dos europeus. E, para neutralizá-lo, os Citizens têm o antídoto ideal. Aliás, quem conhece a receita é o goleiro Ederson.
Jogador da Seleção Brasileira, Ederson está acostumado a trabalhar e a conviver com Diniz. Menos do que os atletas do Fluminense, é verdade. Mas o suficiente para ajudar o técnico Pep Guardiola a elaborar novas estratégias mirabolantes.
“Já tive conversas com ele (Guardiola) sobre o Fernando Diniz e sobre o Fluminense. Ele já está ciente do que o Diniz pensa, de como ele gosta de jogar. Ele analisou também jogos do Fluminense neste ano. Guardiola pegou dicas também com o Fernandinho (volante do Athletico-PR), que esteve conosco esta semana. Acho que ele está muito bem-informado”, disse, em tom de filme de espionagem.
Técnico do City bem informado
Guardiola, munido de informações, também já sabe o que esperar do Tricolor.
“É o futebol brasileiro de muito tempo. Sempre lembro do meu pai, me dizia que os brasileiros jogam de forma bem lenta, todos juntos com a bola, passes curtos e de repente, no último momento, arrancam rapidamente. E parece que é a essência. Jogam muito bem com a bola, se juntam muito, têm jogadores de muita qualidade: André, Ganso… Tenho uma vaga ideia. Vou me concentrar no Fluminense”, prometeu.
Manchester City e Fluminense se enfrentam nesta sexta-feira (22), na final do Mundial de Clubes, no Estádio King Abdullah, às 15h (de Brasília), em Jeddah, na Arábia Saudita.
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