Após sofrer com os contra-ataques do Al Ahly no primeiro tempo, o Fluminense subiu de produção e garantiu a vaga na final do Mundial. Nesse sentido, na etapa final, o Tricolor garantiu o resultado por 2 a 0, com gols de Jhon Arias e John Kennedy, e agora aguarda o vencedor de Manchester City (ING) e Urawa Reds (JAP). Na coletiva, Fernando Diniz elogiou o camisa 9, que voltou a estufar a rede em um jogo decisivo, assim como foi na Copa Libertadores.
“John Kennedy é um jogador certamente com muito potencial, de ser brilhante. Brilhante mesmo, de jogar em Seleção Brasileira, de decidir Libertadores, de decidir Copa do Mundo. Potencial ele tem, a gente não sabe se vai acontecer, temos que ver. É um cara predestinado. Sabe fazer gol e, além disso, tem uma atração entre ele e o gol. Se percebe com poucos toques que há uma diferença. Ele virou um cara muito mais profissional, está muito mais treinado. É um cara que decide jogos. É um jogador especial. Eu espero que ele consiga crescer cada vez para dar conta do potencial que ele tem”, disse.
Nervosismo e de olho no adversário da final
O treinador voltou a frisar que a equipe iniciou a partida nervosa e que o aspecto mental pesou, mas que conversou com os atletas no vestiário. Na etapa final, o Fluminense subiu de produção e construiu o resultado, que lhe garantiu a vaga na decisão.
“A gente começou a partida mais nervoso, por ser a estreia do Fluminense no Mundial. Jogando contra um time que já tinha jogado nesse campo, que está muito diferente do campo de treinamento. A bola está muito viva, muito mais rápida do que a gente treinou aqui. Foi um fator que deixou a gente um pouco inseguro, e a gente cedeu alguns contra-ataques que não costumamos ceder”, analisou Diniz.
“Nós conversamos no vestiário, já tinha passado um pouco do nervosismo, e voltamos com mais controle para o segundo tempo. Depois que fizemos o gol, tivemos mais espaço, fizemos o segundo gol e poderíamos ter feito mais. A gente tem uma característica muito forte, de não desistir”, completou o treinador.
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