Basquete

NBB: Longa viagem do Cerrado se encerra com derrota para o Bauru

Ataques ditam ritmo em último jogo na bateria tripla do Cerrado em saga fora de casa, no Sudeste, finalizada nesta segunda-feira (11/12)

Dia de alta dos ataques fecha jornada tripla do Cerrado fora de casa, no Sudeste, pelo NBB -  (crédito: Marcos Limonti/Franca)
Dia de alta dos ataques fecha jornada tripla do Cerrado fora de casa, no Sudeste, pelo NBB - (crédito: Marcos Limonti/Franca)
postado em 11/12/2023 21:10

A longa viagem do Cerrado à região Sudeste terminou com grande desgaste diante de um grande rival nesta segunda-feira (11/12). No Ginásio Panela de Pressão, os candangos caíram para o Bauru, por 90 x 81, na 14ª partida dos visitantes no Novo Basquete Brasil (NBB). Depois de quase 1500 quilômetros percorridos, os brasilienses voltam a quadra apenas na próxima semana.

A montagem defensiva dos cerradistas não surtiu tanto efeito para a ocasião. Por sorte, o ataque esteve presente e ofereceu capacidade de reação e competitividade ao longo do jogo. O resultado, porém, foi o décimo negativo da equipe da capital federal na competição, no 16º lugar. O Dragão chegou à oitava vitória, seguindo na nona posição.

1º Quarto: Testando a mira

Costume dos últimos jogos, os candangos se mostraram presentes de cara no marcador, liderando parte da parcial nos primeiros instantes. Pacientes nos tempos de posse, os dois times trocavam espaço na liderança do marcador, variando entre duplos e triplos. A partir do meio-período, a ordem foi a bola de perímetro, fechando a parcial em alta, com aproveitamento de mais de 60%, em vantagem local de 27 x 20, apoiada pelo dobro de conversões à distância: 83,3% contra 40%.

2º Quarto: Reação à altura

Os dois primeiros minutos tiveram a continuidade do bom ataque bauruense, levando a um 7 x 2 em dois minutos, subindo a vantagem geral a mais de dez pontos pela primeira vez no jogo e forçando Régis Marrelli a pedir um timeout. A metade da parcial seguiu com a troca aberta de pontos, com a diferença no marcador mantida, com pouca variação na margem. Na reta final, em dois minutos, um repentino 10 x 0 cerradista recondicionou as forças, levando a uma desvantagem de apenas dois pontos no intervalo: 47 x 45 no geral.

3º Quarto: Davi, encarando um gigante

A teima da primeira pontuação do segundo tempo durou um minuto e meio, mas serviu para devolver a liderança aos alviverdes, com bola de Davi Rossetto. O armador teve no período a melhor versão para ser cestinha da partida, com 20 unidades. O placar seguia a subir, agora com a atenção de ambos lados para que não houvesse uma sobreposição abrupta no momento da partida. Entretanto, por apenas um ponto, o alviverde foi o primeiro time na partida a ter menos de 20 pontos na parcial, fechada em 24 x 19 para o Dragão.

4º Quarto: Desgaste também joga

Cinco pontos seguidos de Rossetto faria a equipe visitante empatar o jogo com três minutos disputados, consolidando a postura do time no duelo. A volta das cestas seguidas mantinha uma troca que dava emoção ao enredo enquanto se ia o relógio. Um tempo técnico dos brasilienses freou a boa sequência por quase três minutos, considerando os arremessos de quadra: 10 x 2 na reta final, que apenas não alargou mais o placar pelos lances livres dos visitantes. O cansaço chegou e o Cerrado cai de pé na longa jornada. A equipe volta a jogar na próxima segunda-feira (18/12), quando recebe o Paulistano, na Asceb.

*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima

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