Destituído da presidência da CBF na última quinta-feira (07), Ednaldo Rodrigues ainda não deixou a presidência da Confederação Brasileira de Futebol, para que o presidente do STJD, José Perdiz de Jesus, assuma interinamente Este tem a obrigação legal de convocar uma nova eleição em até 30 dias.
As informações foram divulgadas inicialmente pela “ESPN”. Ednaldo, aliás, pretende participar do novo pleito, que deve acontecer no início de janeiro. Além disso, o baiano de 69 anos promete recorrer da decisão do TJ-RJ na Justiça convencional (Tribunal de Justiça) e não na desportiva.
Os desembargadores analisaram como ilegalidade o Termo de Acordo de Contuda (TAC) assinado entre o Ministério Público e a CBF. Afinal, indicam que o órgão não possui legitimidade para se envolver em assuntos da Confederação Brasileira de Futebol. O acordo foi em março de 2022, que resultou na eleição de Ednaldo para presidente da entidade por um mandato de quatro anos.
Ednaldo Rodrigues é o quinto presidente seguido da CBF a ter algum problema com a Justiça. Antes, Ricardo Teixeira foi banido de qualquer atividade ligada ao futebol, condenado por suborno. Depois, José Maria Marín chegou a ser preso nos EUA. Já Marco Polo Del Nero é investigado por corrupção, enquanto Rogério Caboclo foi afastado acusado de assédio sexual.
Dessa forma, o imbróglio pode comprometer a vinda de Carlo Ancelotti para a Seleção Brasileira. Sob o comando de Ednaldo, as partes negociavam para que o italiano assumisse em junho de 2024.
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