As receitas globais provenientes das competições esportivas femininas vão ultrapassar a barreira dos US$ 1 bilhão (R$ 4,8 bilhões na cotação atual) pela primeira vez em 2024, segundo estimativas publicadas nesta quarta-feira (29) pela consultora Deloitte.
No total, os especialistas financeiros da empresa britânica estimam um volume de negócios de US$ 1,28 bilhão (R$ 6,25 bilhões) para o ano que vem.
Impulsionado pelo sucesso da Copa do Mundo organizada em conjunto por Austrália e Nova Zelândia, o futebol feminino seria responsável por movimentar por si só US$ 555 milhões (R$ 2,7 bilhões).
Mais de 50% das receitas das competições femininas continuarão sendo procedentes da América do Norte, apesar do rápido crescimento do futebol feminino na Europa.
"Estes últimos anos estamos observando um crescimento excepcional do esporte feminino ao redor do mundo, levando a um aumento significativo do seu valor comercial, o que motivou um interesse crescente dos investidores", disse Jennifer Haskel, analista do departamento de Esportes e Negócios da Deloitte.
"O esporte feminino é cada vez mais considerado como um produto para todos os fins, diferente do esporte de elite masculino", acrescenta Haskel.
A princípio, essa tendência irá se manter pelos próximos anos, reforçada por um aumento dos direitos de transmissão pagos pelas redes de televisão e plataformas de conteúdo.
Atualmente, as receitas comerciais (patrocínios, acordos comerciais e vendas de produtos derivados) representam mais de 50% do faturamento das competições esportivas femininas.
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