O filme se repetiu e, agora sob o comando de Tiago Nunes, o Botafogo viu um adversário reagir e empatar nos acréscimos mais uma vez. O técnico alvinegro lamentou muito o gol do Santos, no Nilton Santos, que joga um balde de água fria nas pretensões de título do clube. Afinal, o Glorioso foi ultrapassado também pelo Flamengo e hoje ocupa a terceira posição, com 62 pontos.
Mesmo com o resultado, que chamou de “cruel”, Tiago elogiou a equipe e reforçou que o trabalho segue para buscar a volta das vitórias para o Botafogo. Já são, no total, oito partidas consecutivas sem esse gostinho.
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“A reação de indignação é o combustível que podemos passar o torcedor. A sensação para todos nós é que fizemos uma grande partida, muito próxima de uma partida sem mínimos erros, consistente, por isso que ficamos indignados. (Mas) o futebol é tão caprichoso que as coisas parecem tão controladas que, por um lampejo, as coisas mudam. Eu saio com um recorte dos 90 minutos onde o time defendeu muito bem, induziu o adversário ao erro, teve situações de gol e deu uma resposta positiva”, afirmou Tiago, acrescentando que o time queria mais.
“Temos que transformar isso em força de trabalho, mostrar que queremos voltar a vencer, senão vira teatral. Ninguém está satisfeito, ninguém está esperando uma luz divina cair para esperar que as coisas aconteçam”.
Faltou ‘furar a bola’?
Além das viradas para Palmeiras e Grêmio, o Botafogo também vacilou no fim contra o Red Bull Bragantino. Por isso, a dificuldade em manter o placar foi tema da coletiva do treinador. Segundo ele, o gol do Santos foi mais métido do que erro.
“O “furar a bola” sabemos que tem várias maneiras de se fazer isso… Não acho que faltou isso, fizemos uma falta no meio de campo para parar o jogo, mas aí veio a qualidade do Soteldo para achar o gol (marcado por Messias). Tirando esse recorte, fomos muito equilibrados e eu disse isso para os meus jogadores. Temos que ficar com a sensação de que trabalhamos muito bem. O resultado é muito cruel. Eu, como treinador, tenho que ser frio nesse momento. É pensar no jogo de hoje, pensar no Coritiba, se for diferente disso eu trago uma pressão a mais nos meus jogadores. Quero pensar no que fizemos de bom”, defendeu.