Lucio Flavio comandou sua última partida como técnico do Botafogo, no empate com o Bragantino, em São Paulo. Afinal, a diretoria já se acertou com Tiago Nunes para o restante final do Campeonato Brasileiro e também para a próxima temporada. Após a partida no Nabi Abi Chedid, que confirmou o Alvinegro fora da liderança pela primeira vez desde abril, o ex-meia comentou sobre a vinda do colega de profissão e o elogiou por seu trabalho.
“O Tiago está vindo com uma comissão com pessoas que eu já tive contato ou trabalhei. Hoje, as pessoas têm muitas informações ao que se passa das equipes. Ele é um profissional do futebol e sabemos da qualidade dele. O que eu passo é que ele vai enfrentar um grupo de bons valores, homens e que estão lutando para fazer o Botafogo campeão. É dar continuidade ao trabalho. Temos cinco jogos, vamos passo a passo. Ele terá a Data-Fifa para conhecer os jogadores na visão dele. Vai ser um tempo bom para ele se preparar”, disse, respondendo também as críticas que vem recebendo.
Tem coisas saem do nosso controle, especialmente porque na rede social as pessoas falam o que querem. Mas eu não tenho de ter a preocupação com que as pessoas falam de mim. Eu sei quem eu sou. Se eu estou no Botafogo, é porque as pessoas sabem do meu potencial e conhecimento, não apenas por eu ter sido um atleta, mas porque me preparei para essa função. Quando há a saída de um profissional, eu subo”, concluiu Lucio Flavio.
Passagem turbulenta no Botafogo
A terceira passagem do ex-meia pelo clube começou bem, porém não manteve o caminho de sucesso esperado. Tanto é que, depois das duas boas vitórias sobre Fluminense e América-MG, o desempenho da equipe caiu consideravelmente. A pressão passou a aumentar e queda foi grande nas últimas partidas. Do dia 18 de outubro para cá, dois empates e quatro derrotas seguidas no ano tornaram o clima insustentável no comando técnico.
Além disso, Lucio Flavio, que ficou oito jogos no cargo, também viu a produção individual de algumas peças diminuir, bem como a coletiva. São os casos, por exemplo, de Lucas Perri, Eduardo e Tiquinho Soares, que não marca desde o empate com o Athletico-PR, no Nilton Santos. O goleiro, aliás, chegou a ser vaiado na derrota por 4 a 3 para o Grêmio, enquanto o meia, na mesma partida, acabou barrado, entrando ao longo dos 90 minutos.
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