APOSTAS ESPORTIVAS

Jogos de Flamengo e Goiás são investigados por fraude de resultados

Partidas da série A e B do Brasileirão e do Goianão entraram na mira do Ministério Público de Goiás

Gaeco cumpre mandados de busca e apreensão em Goiânia (GO). Outros nove mandados também são cumpridos em mais quatro estados -  (crédito: MPGO/Divulgação)
Gaeco cumpre mandados de busca e apreensão em Goiânia (GO). Outros nove mandados também são cumpridos em mais quatro estados - (crédito: MPGO/Divulgação)
postado em 28/11/2023 10:58 / atualizado em 28/11/2023 11:09

O Ministério Público de Goiás (MPGO) deflagrou, nesta terça-feira (28/11), a 3ª fase da operação Penalidade Máxima, que apura fraudes em resultados de partidas de futebol.

Dessa vez, são investigados jogos do Flamengo, pela série A do Brasileirão, de Goiás, pelo Goianão, e do Náutico, pela série B do Brasileirão, entre outros.

Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, em municípios de cinco estados, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI).

Confira os jogos investigados por possível fraude:

  • Avaí x Flamengo, pela Série A do Brasileirão de 2022;
  • Náutico x Sampaio Corrêa, pela Série B do Brasileirão de 2022;
  • Náutico x Criciúma, pela Série B do Brasileirão de 2022;
  • Goiânia x Aparecidense, pelo Goianão de 2023;
  • Goiás x Goiânia, pelo Goianão de 2023;
  • Nacional x Auto Esporte, pelo campeonato paraibano de 2023; e
  • Sousa x Auto Esporte, pelo campeonato paraibano de 2023.

As partidas do Brasileirão ocorreram no segundo turno do campeonato. Já as dos estaduais ocorreram em janeiro e fevereiro deste ano.

Os mandados são cumpirdos em Goiânia (GO), Bataguassu (MS), Campina Grande (PB), Nilópolis (RJ), Santana do Parnaíba (SP), São Paulo (SP), Volta Redonda (RJ) e Votuporanga (SP).

“A operação de hoje é desdobramento das Operações Penalidade Máxima I e II, deflagradas em fevereiro e abril de 2023, respectivamente, e que resultaram, até o momento, no oferecimento de 3 denúncias recebidas pelo Poder Judiciário, com 32 pessoas acusadas de crimes de integrar organização criminosa e corrupção em âmbito desportivo”, diz a nota do MPGO.

O órgão explica o esquema: o grupo criminoso aliciava jogadores profissionais em troca de quantias altas de dinheiro. Os atletas deveriam cumprir funções específicas nos jogos, como receber punição com cartão amarelo ou vermelho; cometer penâlti ou placar parcial na partida. O objetivo era obter lucros em sites de apostas esportivas.

O Correio entrou em contato com o Goiás para comentar o caso, mas não obteve resposta até o momento. A assessoria do Flamengo também é buscada pelo Correio. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações. 

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