O Vasco entrou, nesta semana, com um processo no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) para cobrar do Porto, de Portugal, uma quantia referente à contratação do zagueiro Eric Pimentel, cria de São Januário. A parte jurídica do clube carioca pede o pagamento de direito de preferência de renovação. Este, aliás, está previsto na Lei Pelé, no artigo 11.
“Caso a entidade de prática desportiva formadora oferte as mesmas condições, e, ainda assim, o atleta se oponha à renovação do primeiro contrato especial de trabalho desportivo, ela poderá exigir da nova entidade de prática desportiva contratante o valor indenizatório correspondente a, no máximo, 200 (duzentas) vezes o valor do salário mensal constante da proposta”.
Entenda o caso
Em maio deste ano, Pimentel recusou um proposta de renovação do Vasco. Nesta, o Cruz-Maltino lhe ofereceu um salário mensal de R$ 20 mil. Assim, como em junho o defensor assinou com o Porto, o clube português teria que pagar cerca de R$ 4 milhões ao Vasco, afinal, foi quem revelou o jogador. Mas isso não aconteceu.
Além disso, o Gigante da Colina também cobrar uma indenização do Porto de 200 vezes o salário oferecido ao atleta. O número não foi divulgado. A informação é do “ge”.
Mas, qual o motivo para o processo ser na Justiça do Rio?
Em maio deste ano, após a negativa do jogador para a proposta do Vasco, e antes do anúncio do Porto, os brasileiros notificaram os portugueses sobre o pagamento da indenização. A mensagem, no entanto, não teve resposta. No mês seguintes, a Fifa determinou que o clube que formou Pimentel liberasse os documentos do atleta para que o novo dono dos direitos do atleta pudesse oficializar a contratação.
Ao ser questionada sobre a indenização, a Fifa não entrou no tema. No entanto, indiciou que isso deve ser cobrado na justiça local. Ou seja, no caso do Vasco, no Rio de Janeiro.
Eric Pimentel com a camisa do Porto
Com contrato até 2027, Pimentel, de apenas 20 anos, vem jogando pelo time B do Porto. Por lá, o zagueiro de 1,92 m disputou apenas dois jogos.
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