A Polícia Militar culpou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pela confusão nas arquibancadas do Maracanã antes do clássico entre Brasil e Argentina. Afinal, segundo o órgão, a entidade brasileira errou na venda de ingressos, que não teve distinção para brasileiros e argentinos.
A comercialização de bilhetes começou na semana passada e com liberação para todos. A medida, contudo, foi diferente do que acontece em partidas de times cariocas no Maracanã, quando um setor é bloqueado para torcedores visitantes.
“A gente percebeu que a organização do evento efetuou venda de ingressos em todo o estádio de maneira mista. Fizemos um isolamento físico com policiais na arquibancada. Nos jogos que ocorrem tem um espaço para visitante e para o time da casa”, disse Coronel Ferreira ao “SporTV”.
Antes da bola rolar no Maracanã, brasileiros vaiaram a execução do hino argentino, o que acabou iniciando uma confusão. Após muita pancadaria, a Polícia Militar chegou ao Setor Sul para apartar a briga generalizada, mas a luta corporal seguiu por alguns minutos.
Jogadores de Brasil e Argentina foram até a arquibancada para pedir calma. Na sequência, argentinos se retiraram do gramado e foram para o vestiário. Os brasileiros, porém, seguiram em campo. A partida começou com 30 minutos de atraso.
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