“Escândado”, “Papelão no Maracanã”, “Que polícia é essa?”, imprensa da Argentina considerou uma vergonha o que ocorreu antes do jogo entre Brasil e Argentina, na noite desta terça-feira (21/11), no Maracanã, pelas Eliminatórias. Afinal, na hora em que o hino argentino foi vaiado pela torcida brasileira, alguns argentinos exaltados não gostaram. Assim, iniciaram uma briga com os brasileiros no Setor Sul. Como havia pouco policiamento no momento e nenhuma separação de torcidas, virou uma guerra. A polícia chegou com muita violência, com cassetetes. o que deixou feridos. Logo os jogadores argentinos saíram da formação e correram para pedir calma aos policiais e tentar ajudar os torcedores hermanos. Depois, capitaneados por Messi, os jogadores voltaram para o vestiário. Dessa maneira, o jogo teve o seu início atrasado por meia hora. Estava previsto para 21h30 e começou às 22h (de Brasília).
“Um escândalo. Lo Celso, Messi, Otamendi e e Paul pularam a proteção e foram até a arquibancada. Alguns torcedores foram para o gramado, incluindo mulheres com crianças. E Messi, num gesto de líder, chamou os jogadores para voltarem ao vestiário”, disse o Diário Olé.
“Os incidentes foram um escândalo. Após a batalha campal, não por acaso Messi chamou o time para voltar ao vestiário dizendo ‘Assim não se pode jogar futebol“, publicou o Clarín.
O Tyc Sports criticou muito a atitude da polícia, que chegou batendo.
“Foi lamentável a atuação da polícia, agredindo os torcedores da Argentina
Dibu Martínez deu tapa em policiais
O La Nación lembrou a atitude do goleiro Martínez. Afinal, ele partiu para a briga com os policiais:
“Enquanto os jogadores argentinos se aproximavam da arquibancada para pedir a interrupção da ação policial, o goleiro argentino foi ainda mais longe e deu tapas em alguns policiais”.
Lisandro Martínez: Uma vergonha contra a Argentina
Nas redes sociais, os argentinos também detonaram a falta de segurança e a criticaram a organização da partida. Lizandro Martínez, do Manchester United e que não foi convocado, foi um deles:
“É uma vergonha esta polícia. Como isso pode ser possível. Até quando. É sempre a mesma coisa.
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