Por conta da guerra vigente entre Israel e o grupo terrorista Hamas, a Faixa de Gaza tem sido um dos principais alvos de ataque bem como um dos campos onde o conflito se desenvolve. E, mesmo a milhares de quilômetros de distância, a região situada no Oriente Médio foi tema de entrevista logo após uma partida no Chile.
Enquanto dava entrevista após o empate em 1 a 1 entre Ñublense e Palestino, o meio-campista Felipe Chamorro deixou um tempo de sua entrevista para abordar o assunto. Em tom delegítimo apelo, Chamorro apontou que as pessoas precisam ‘tomar consciência sobre o tema’:
“Para as pessoas de Gaza, na Palestina, creio que as pessoas não estão passando bem. Temos que tomas consciência sobre o tema. Toda a força para eles e as famílias.”
Antes do apito inicial no confronto que valeu pela 27ª rodada do Campeonato Chileno, jogadores dos dois times se ajoelharam em campo. O gesto foi uma homenagem as vítimas da Faixa de Gaza nos conflitos que se intensificaram desde o último dia 7 de outubro.
Relação cultural e econômica
Além disso, no uniforme do Palestino, constava um laço preto em formato de luto do clube que teve como fundadores, no ano de 1920, justamente imigrantes vindos da Palestina. A saber, estima-se que cerca de 300 mil palestinos vivem no Chile, sendo o país fora do território no Oriente Médio com a maior colônia de pessoas originárias dessa região.
Desde o ano de 2010, a relação entre Palestino e Palestina não se dá apenas em identidade visual e conceitos culturais. Isso porque o patrocinador master do clube é o Banco da Palestina. O acordo com a principal instituição financeira daquela região tem validade até o ano de 2030.
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