O embaixador da Colômbia na Inglaterra, Roy Barreras, pediu que o jogo entre Colômbia e Brasil, previsto para 16/11, não ocorra antes da libertação do pai do jogador Luis Díaz. A partida, em Barraquilla, vai valer pela quinta rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2024. Mas, diante do drama da família do atacante, Barreras reuniu cerca de 100 pessoas e lançou o apelo. Inclusive, o tom foi de exigência, tendo em vista que a situação é de extrema preocupação por parte do atleta.
"De Londres exigimos que o Exército de Libertação Nacional liberte o pai de Lucho e exigimos que a Colômbia não jogue a partida contra o Brasil, até a libertação. Reunimos jogadores, treinadores e fundações de futebol como instrumento de paz para exigir a libertação", disse.
Nove dias de angústia para Luis Díaz
O sequestro do pai de Luis Díaz completa nove dias. Em 28/10, Luis Manuel Díaz e Cilenis Marulanda, pais do atleta, estavam num posto de gasolina na cidade de Barrancas quando os criminosos os levaram. No dia seguinte, a sua mãe foi liberada. Mas o pai segue em cativeiro.
Luis Días não participou do jogo do Liverpool na semana passada. Mas, para o duelo deste domingo, Liverpool x Luton Twon, ele mesmo pediu para treinar e entrar no elenco. Assim, ficou no banco de reservas.
Líder de guerrilha afirma que sequestro foi "erro"
Neste domingo (5/11), o líder do Exército de Libertação Nacional (ELN), Antonio Garcia, disse que a guerrilha que o sequestrou (Frente de Guerra do Norte) não deveria ter feito isso. E que trabalha para que ele seja libertado. A Frente é uma espécie de setor do ELN e, portanto, a declaração soa como repreensão e aumenta a expectativa por um bom desfecho do caso.
"Foi um erro. Luis Díaz é um símbolo da Colômbia. É isso que pensamos dele no ELN. Esperamos que a situação no terreno possa resolver-se. Estas são as diretrizes que os comandantes devem seguir para acelerar a libertação", disse Antonio Garcia.
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