Libertadores: presidentes de Fluminense e Boca pedem paz antes da final

Após hostilidades envolvendo a polícia e as torcidas, executivos pedem paz no Rio de Janeiro - (crédito: Divulgação/Conmebol)

A ameaça da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) de realizar a final da Libertadores entre Fluminense e Boca Juniors surtiu efeito. A diretriz da entidade continental veio depois que a violência entre as duas torcidas tomou conta da praia de Copacabana. Assim, os presidentes do Tricolor e do Boca, Mário Bittencourt e Jorge Ameal, respectivamente, divulgaram um vídeo, neste sexta-feira (3/11) em conjunto pedindo paz.

No vídeo veiculado nas redes sociais da Conmebol, ambos pedem a brasileiros e argentinos para seguirem em paz e para que a Conmebol não proíba o público no Maracanã. "Olá, torcida tricolor. Acabei de fazer uma reunião aqui com o presidente Alejandro (Domínguez) da Comebol, e com o presidente Jorge, do Boca Juniors, um grande amigo nosso", relatou o executivo do clube carioca.

Boca Juniors e Fluminense se enfrentam no próximo sábado (4/11), às 17h, no Maracanã, pela final da Libertadores. A decisão será em jogo único. Portanto, em caso de empate no tempo regulamentar e na prorrogação, haverá decisão por pênaltis.

"É muito importante que a gente estabeleça de hoje para amanhã um clima de paz, que possa unir os dois povos, para que a gente possa estar no Maracanã amanhã fazendo uma linda festa, uma linda festa do futebol, em que vai sair o vencedor, aquele que jogar melhor, aquele que fizer uma grande partida, aquele que tiver os seus torcedores presentes", finalizou Bittencourt. O Flu ainda divulgou nota pedindo paz na Libertadores, na nota descrita a seguir, na íntegra:

O Fluminense FC repudia qualquer tipo de violência, verbal ou física, de todas as torcidas. O foco dos torcedores deve ser exclusivamente o futebol e a festa, na arquibancada e nas ruas da cidade, com os tricolores aproveitando esse momento especial da história do Clube.

Em reunião realizada no início da tarde de hoje, o Fluminense firmou um pacto com as principais lideranças das torcidas organizadas do clube para que os conflitos sejam cessados imediatamente com torcedores do Boca Juniors."