A Polícia Civil de São Paulo abriu investigação sobre um suposto esquema de lavagem de dinheiro no Corinthians. O Ministério Público requisitou a investigação por conta de três denúncias anônimas recebidas pelo órgão. A investigação envolve cinco pessoas, sendo uma delas o presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves.
Além dele, outros dois dirigentes do clube também estão sob investigação. São eles o ex-presidente do Corinthians Andrés Sanchez e o conselheiro Manoel Ramos Evangelista, conhecido como Mané da Carne. Ademais, a investigação também atinge André Negão, candidato à presidência nas eleições marcadas para o dia 25, e o empresário Fernando Garcia.
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De acordo com as denúncias acolhidas pelo Ministério Público, haveria suspeita de fraudes e de desvio de dinheiro em benefício próprio dos dirigentes, em negociações envolvendo jogadores e patrocinadores. A Secretaria de Segurança Pública emitiu nota dizendo que "o caso é investigado, sob sigilo, por meio de inquérito policial instaurado pela 4ª Delegacia de Investigações sobre Lavagem ou Ocultação de Bens e Valores do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC)".
Corinthians considera denúncias ‘caluniosas’
Por outro lado, o Corinthians também se pronunciou sobre as denúncias. Por meio de nota oficial, o clube lembrou que, anteriormente, houve uma outra denúncia anônima envolvendo os dirigentes citados. Entretanto, ela acabou arquivada. Dessa forma, a diretoria considera que elas são caluniosas e vê motivação política na situação, já visando as eleições do próximo dia 25.
"Pessoas inescrupulosas novamente se utilizam do anonimato para tentar, caluniosamente, envolver o clube e terceiros em investigações. Há pouco tempo também assim agiram de forma similar, mas, como só poderia ser, essa apócrifa denúncia, sem amparo, foi sumariamente arquivada. Agora, por ser mera repetição e diante da absoluta falta de justa causa, novamente também será arquivada. Estamos, porém, solicitando investigação policial para tentar descobrir quem fez a denúncia caluniosa e falsa comunicação de crime e quais são seus reais motivos, justamente para que seja(m) correta e devidamente, responsabilizado(s)", diz a nota.
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