A nova versão do Cerrado Basquete intriga antes de a estreia no Novo Basquete Brasil (NBB). Em relação à temporada passada (2022/2023), apenas o auxiliar técnico Michael Swioklo, o “Mika”, e o ala Daniel Von Haydin. Do restante, tudo foi renovado na equipe. Com uma cara diferente dentro e fora de quadra, a equipe parte para o primeiro desafio na competição neste sábado (21/10), no Ginásio da Asceb, às 17h, contra o Pinheiros.
Uma formação mesclada com estrangeiros, pratas da casa e outros nomes do basquete nacional compõem a nova face alviverde. O objetivo é claro: ir aos playoffs pela primeira vez na história da instituição, na quarta temporada em que a equipe joga a competição. Neste ano, a condição pode permitir a ida às oitavas de final, devido ao novo modelo de disputa.
Para a nova edição — a maior da história no que diz respeito a formações presentes — 16 das 19 equipes participantes jogam o mata-mata após se classificarem em um calendário de turno e returno, com 36 jogos disputados. Vale lembrar que, ao final do primeiro turno, os oito melhores de momento jogam a Copa Super 8.
A unidade foi centrada no armador titular, Davi Rossetto, primeiro e principal nome apresentado na longa pré-temporada feita pelo time. O atleta que teve média de 8,2 pontos por jogo no Fortaleza/Basquete Cearense no ano passado falou ao Correio Braziliense sobre a liderança no plantel e o desejo de ir à pós-temporada.
Você foi o nome que o Cerrado mais estava ansioso para anunciar. Também sentia a mesma energia para ser um jogador da equipe?
Sim, gostei muito de tudo que foi conversado desde o início das negociações, da transparência e da maneira de se pensar basquete e isso contribuiu muito para que entrássemos em acordo.
Como acha que está o ambiente com o elenco? Há um consenso sobre uma liderança sua?
O ambiente está excelente, apesar da diferença grande de idade para a maioria dos jogadores, há uma interação muito bacana. Muitos estou conhecendo pela primeira vez e tem sido super agradável. Acredito que pela minha experiência e vivência no esporte, muitos me veem como líder. Eu procuro apenas ser o que eu considero melhor como atleta e como ser humano.
Há uma simbiose e uma boa relação neste pouco tempo de trabalho com o técnico?
Nós trabalhamos juntos em uma seleção brasileira em 2016, e sempre tive ótimas referências dele. Temos um perfil de trabalho muito parecido e isso ajuda muito a criar uma conexão mesmo apesar do pouco tempo juntos.
Este é o maior desafio da sua carreira?
Procuro encarar todo desafio na minha carreira como o maior que está por vir. Acho que essa é a melhor maneira de se dedicar ao máximo e não negligenciar nenhuma etapa do processo. Espero que além do maior, seja o mais bem sucedido.
A nova regra do campeonato facilita uma ida inédita aos playoffs ou o fato de haver mais times torna uma classificação ainda mais difícil?
Acredito que facilite, embora não torne isso fácil. O campeonato está cada vez mais equilibrado e sendo jogado em um nível mais alto. Teremos muito trabalho pela frente, mas acredito que possamos surpreender.
*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima
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