O técnico Abel Ferreira viu a pressão aumentar, após a derrota do Palmeiras para o Santos por 2 a 1, neste domingo (8/10). As equipes duelaram na Arena Barueri, pela 26° rodada do Campeonato Brasileiro. Em entrevista coletiva após o clássico, o treinador revelou que ameaças e a pressão externa motivaram a saída de alguns dos jogadores do clube.
Foram os casos do meia Bruno Tabata e dos atacantes Rafael Navarro e Gabriel Veron. Sem citar nomes, Abel criticou a idolatria que vira ameaça quando os resultados dentro de campo não acontecem.
"Se vocês prestarem atenção de quando chegamos, como era o plantel e como é, se você olhar quantos saíram: Jorge, Danilo, Scarpa, Veron, Merentiel, Tabata, Navarro… Alguns saíram por não aguentar a pressão de jogar aqui e pediram para sair, porque estavam tendo a família ameaçada. Falaram comigo, e eu entendo isso. Quando o jogador fala que não quer jogar mais no clube, eu entendo. Pediram para sair e saíram", revelou Abel Ferreira, que prosseguiu.
"E agora temos que aguentar a pressão. Não gosto da idolatria, porque quando ganhamos somos Deuses, e quando perdemos somos lixo. Não gosto desse oito ou oitenta. O futebol é muita emoção, mas quando o jogador pede para não ficar é difícil. Agora é aguentar as criticas e no final da temporada fazer os ajustes que temos que fazer", completou o treinador.
Aliás, com poucas contratações na temporada, o Palmeiras ainda avalia como será sua postura na próxima janela de transferência. Bruno Henrique, do Flamengo, está em pauta, mas o Verdão ainda analisa um possível investimento.
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