O Ceilandense utilizou o que tem de melhor para vencer o Planaltina por 2 x 0 neste domingo (22/10), no Estádio Defelê. O triunfo rendeu o bicampeonato do Candangão Série B na história da instituição, após o acesso à elite para 2024.
A conquista se deu pelo manejo e neutralização no meio-campo, tática escolhida pelo Dragão, como conta o meia Coquinho. "Acho que foi muito importante (essa disciplina), o treinador passou a informação para a gente segurar bem o meio. A equipe dos caras é qualificada e conseguimos suportar bem a pressão no final depois de resolver o jogo no primeiro tempo", declara.
O acesso marca a presença do grupo com Brasiliense e Samambaia na primeira divisão. A forma do campeão tende a ser regra na distribuição dos elencos no ano que vem. "É uma ordem que vem lá de cima, de manter o time bem postado e organizado taticamente. Assim vamos nos manter firmes para o ano que vem", acredita o volante.
Obediente às ordens do comando técnico, o tricolor conseguiu reger o meio da cancha, sem preocupar o goleiro Vavá, que fechou a competição como o menos vazado. "A gente vem se comportando bem dentro de campo, trabalhando firme e escutando as orientações do professor (Luis dos) Reis. Ele fez um excelente trabalho e montou muito bem a parte defensiva. Foi com muita luta, a gente estava muito bem", relata.
O atleta acredita que todas as equipes coirmãs terão condições de competição e nível em 2024. "O grupo aqui é grande e tem excelentes jogadores. Tenho certeza que vão ter grandes jogadores e montar um bom elenco para disputar e competir no ano que vem", diz o arqueiro.
Campanha de orgulho
Após 22 anos na Segundinha, o Planaltina se contenta com o feito de voltar à primeira categoria. "Com certeza a sensação é essa. Não acho que a gente deva ficar triste pela campanha que a gente fez, conseguimos tirar uma equipe com 25 anos na segunda divisão, temos que ficar orgulhosos", diz o ponta Wesley Ceifador.
"Sabíamos que ia ser um jogo difícil, não foram normais os gols que tomamos, em falhas. O time entrou desligado mas depois que o time entrou (no ritmo) a gente fez um bom jogo. A bola não entrou e a gente tem que parabenizar o Ceilandense, que fez uma excelente partida", conta o atacante. O camisa 7 fechou a competição com cinco gols e a artilharia compartilhada com Felipe Clemente, do Ceilandense.
A diferença entre os grupos da competição, tópico pelas diferenças desde o arbitral, não interferiu no saldo final, de acordo com o goleador. "A gente teve grupos bons nessa competição, na outra chave teve várias goleadas, enfrentamos o Luziânia, com vários jogadores rodados e conseguimos fazer dois bons jogos para subir. Aqui nós jogamos de igual para igual, mas tomamos dois gols bobos", dispara.
*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima
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