Futebol candango

Ceilandense derrota o Planaltina por 2x0 e é campeão da Segundinha

Com atuação segura, rubro-negro resolve a partida no primeiro tempo e chega ao segundo título da história; Além de finalizar com a melhor defesa, alcança a primeira promoção à elite desde 2009

Campeão da Segundinha, o Ceilandense sofreu apenas um gol em toda a competição -  (crédito: Luã Thomasson  Ceilandense)
Campeão da Segundinha, o Ceilandense sofreu apenas um gol em toda a competição - (crédito: Luã Thomasson Ceilandense)
postado em 22/10/2023 12:04 / atualizado em 22/10/2023 12:11

A segunda prateleira do futebol candango tem novo dono. Na manhã deste domingo (22/10), o Ceilandense derrotou o Planaltina pelo placar de 2x0 e se sagrou como o grande campeão da Segundinha de 2023, a segunda divisão do Candangão.

No Defelê, a equipe de Ceilândia encerrou a invicta trajetória no torneio com direito a quebra de tabu. Afinal, o rubro-negro, além de conquistar o título que não vinha desde 2009, garantiu o acesso à elite candanga pela primeira vez em quatro anos. A última promoção havia acontecido no mesmo ano. 

O título, aliás, premia a parceria feita com o Brasiliense antes do início da competição. 'Apadrinhado' pelo Jacaré em 2023, o Ceilandense contou com jogadores vindos por empréstimo que, posteriormente, vieram a se tornar peças importantes da equipe, como é o caso do atacante Gabriel Kersul, titular no ataque e um dos artilheiros do time no torneio, com três gols marcados.

O jogo

O forte sol e a baixa umidade não se mostraram capazes de impedir uma forte disputa na Vila Planalto. Com muito estudo da parte de ambas as equipes, o princípio da decisão da Segundinha apresentava mais divididas nas extremidades do campo e tentativas de investidas pelas pontas do que qualquer outra coisa.

As duas melhores defesas do campeonato prevaleciam. Sem dar qualquer liberdade para o lado adversário, ambas as equipes sofriam na hora de criar, em um compromisso de chances escassas e tranquilidade para os guardiões das metas.

Porém, aos 18’, tudo mudou. A leveza e a velocidade do ataque do Ceilandense, responsáveis pela leve superioridade da Arara na partida, foram fundamentais. Seguro no meio de campo, o jovem camisa 10 Gabriel Kersul se livrou da marcação antes de combinar com Matheus Faleiro. Mais uma vez perigoso na ponta esquerda.

Faleiro deixou dois defensores para trás e tocou em direção a Gustavão. Seguro fazendo o pivô, o atacante apenas deixou a gordinha passar para Romarinho, bem posicionado, abrir o placar para o time de Ceilândia.

A partir daí, o panorama mudou. Cada vez mais confiante para subir ao ataque, o Ceilandense mostrava disposição para dominar o Planaltina, este mais tímido em comparação ao começo da partida. O Galo havia sentido o gol tomado.

Novamente no ataque, o time de branco dominava a partida e levava perigo constante com a velocidade nas beiradas. Romarinho, mais uma vez pela direita, recebeu em velocidade e cruzou na área. Com o braço aberto, Juninho teve a mão atingida pela pelota: pênalti para o Ceilandense. Na batida, o zagueiro Gabriel bateu tranquilamente, no meio do gol, para ampliar o placar, 2x0.

Enquanto o panorama não mudava, o Planaltina se recolhia cada vez mais para dentro do campo de defesa. A equipe que, antes do fim do primeiro tempo, já havia sofrido mais gols do que em toda a competição antes da decisão, se segurava através das luvas de Vagne Hugo.

A segunda etapa chegou com uma atitude diferente por parte do Galo do Planalto. Com a urgência de correr atrás do placar, os comandados do uruguaio Hugo Pilo propunham jogo, não só com a posse de bola, mas com rápidas transições ofensivas. Apesar de mais contido, o Ceilandense, posicionado para se aproveitar os contra-ataques, continuava como o dono das chances mais concretas de gol.

Mesmo perdendo duas claras oportunidades à frente da meta adversária, com Romário e Gustavão, os comandados de Rafael Martins esbanjavam a capacidade de deixar a bola com o adversário, mas, ao mesmo tempo, anular qualquer investida do adversário.

O panorama de domínio discreto, porém, logo voltou à superfície, como na primeira etapa. Completamente dominado, o Planaltina se mostrava afoito com a bola e fazia o que podia para evitar um terceiro gol sofrido.

O Ceilandense, novo dono da melhor defesa do campeonato, com um gol sofrido, até teve mais chances de ampliar, com Tarta, em cobrança de falta que carimbou a trave, e mais uma vez com Gustavão, que falhou ao tentar driblar o goleiro. O Planaltina também tentou, onde acabou parando na segura atuação do arqueiro do rubro-negro. Porém, não havia tempo para mais nada. Dois a zero no placar, e o segundo título do Ceilandense na história da Segundinha.

Ficha técnica – Ceilandense 2X0 Planaltina

Ceilandense

Francisvaldo; Renan, Igor, Gabriel e Wallace; Romário, João e Saavedara; Gustavão, Gabriel Kersul e Matheus Faleiro. Técnico: Luis dos Reis


Planaltina

Vagne Hugo; Iarley, Sérgio Baiano, Tonhão e Juninho; Rivaldo, Wesley e João Victor; Icaro, Matheus e Alessandro. Técnico: Hugo Burgos

Gols: Romarinho e Gabriel

Cartões amarelos: Gabriel Kersul, Matheus Faleiro e Gustavão (Ceilandense); João Vitor (Planaltina)

Arbitragem: Rafael Martins Diniz

Público presente: 527 pessoas

 

*Estagiário sob a supervisão de Marcos Paulo Lima

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