ACUSAÇÃO

Presidente do Barcelona é acusado em caso de escândalo de arbitragem

A investigação é sobre supostos pagamentos do clube catalão a empresas de propriedade de um ex-árbitro no conhecido 'caso Negreira'

Presidente do Barcelona, Joan Laporta -  (crédito: Reprodução/Instagram/@jlaportaoficial)
Presidente do Barcelona, Joan Laporta - (crédito: Reprodução/Instagram/@jlaportaoficial)
postado em 18/10/2023 13:48 / atualizado em 18/10/2023 13:48

O atual presidente do Barcelona, Joan Laporta, também foi acusado na investigação em curso sobre supostos pagamentos do clube catalão a empresas de propriedade de um ex-árbitro no conhecido 'caso Negreira', informou a Justiça espanhola nesta quarta-feira (18/10).

Tanto o 'Barça' como seus ex-presidentes Sandro Rosell e Josep Maria Bartomeu estão sendo investigados neste caso de suposto crime de suborno a empresas de José María Enríquez Negreira, que foi o número dois da arbitragem espanhola por 25 anos, e seu filho.

Agora, porém, o magistrado responsável pelo caso em um tribunal de Barcelona, decidiu incluir Laporta, que foi presidente do clube entre 2003 e 2010.

Embora os supostos pagamentos do time catalão a Negreira tenham ocorrido entre 2001 e 2018, segundo o Ministério Público, Laporta não havia sido incluído entre os investigados de acordo com o prazo de prescrição dos alegados crimes.

Mas o juiz passou a considerar que tanto no caso dos presidentes quanto dos funcionários do clube, "os fatos imputáveis estendem-se até ao mês de julho de 2008, o que abrange o conselho de administração do FC Barcelona anterior ao presidido pelo investigado" Sandro Rosell (2010-2014), de acordo com o despacho desta quarta-feira.

Segundo o magistrado, o seu critério, diferente do Ministério Público, faz referência à tipologia dos supostos crimes, que permite contar dez anos desde o último alegado pagamento efetuado a Negreira, em 17 de julho de 2018.

A denúncia também foi direcionada contra José María Enríquez Negreira e algumas das suas empresas, através das quais teria recebido mais de 7,3 milhões de euros (R$ 38,9 milhões) entre 2001 e 2018, segundo a denúncia do Ministério Público.

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