Futebol Internacional

Deputado pede a extradição de jogador do Bayern por posição pró-Palestina

Lateral-direito Mazraoui considerou o ataque do Hamas a Israel 'uma vitória da Palestina'. Defensor marroquino está no clube desde 2022

Para o deputado alemão Johannes Steineiger, Mazraoui deveria ser extraditado do país -  (crédito: Reprodução / Instagram)
Para o deputado alemão Johannes Steineiger, Mazraoui deveria ser extraditado do país - (crédito: Reprodução / Instagram)
Jogada10
postado em 16/10/2023 12:20

O deputado alemão Johannes Steineiger pediu a extradição de Mazraoui, do Bayern de Munique, daquele país. Tudo porque, segundo a imprensa europeia, o lateral-direito do time bávaro considerou o ataque do Hamas a Israel "uma vitória do povo palestino".

"Todas as opções do Estado deveriam ser usadas para expulsá-lo da Alemanha", enfatiza o parlamentar, em uma rede social. Steineiger, antes, no entanto, defendeu uma medida enérgica do Bayern de Munique. "Caro Bayern: por favor, rescinda o contrato imediatamente. O 'clube judeu' não pode permitir isso", escreveu o congressista.

Mazraoui é holandês naturalizado marroquino, joga na seleção de seu país e chegou ao Bayern de Munique em 2022, depois de o clube bávaro contratá-lo junto ao Ajax. Na Alemanha, o defensor africano conquistou a Bundesliga da temporada passada.

Além da polêmica, Mazraoui se posiciona, principalmente, a favor da Palestina e publica, em seu Instagram, trechos do Alcorão.

"É, realmente, decepcionante ter que explicar o que defendo. Há uma situação lá fora, onde milhares de pessoas inocentes estão sendo assassinadas. Minha posição é que trabalharei pela paz e pela justiça. Isso significa que sempre estarei contra todos os tipos de terrorismo, ódio e violência. Nunca foi minha intenção ofender ou machucar ninguém, consciente ou inconscientemente", alegou.

Hamas x Israel, além do Bayern

O conflito entre Israel e o grupo extremista palestino Hamas já resultou em milhares de mortos e dezenas de desaparecidos.

O ataque do Hamas, no dia 7 de outubro, por ar, mar e terra, foi, então, o maior sofrido por Israel em 50 anos – desde a chamada Guerra do Yom Kippur, em 1973, que colocou o país diante de uma coalizão de estados árabes, liderada por Egito e Síria. O grupo terrorista palestino governa a Faixa de Gaza e prega em seu estatuto a destruição do estado de Israel, fundado em maio de 1948.


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