Em todo início de ciclo, é natural a Seleção Brasileira passar por transformações nas convocações para se moldar ao estilo do treinador. Mesmo interino, Fernando Diniz não fugiu à regra e escolheu as laterais da equipe para dar um toque de renovação.
Nos dois primeiros chamados, visando jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, Diniz incorporou a missão de se desvencilhar do passado e encontrar novos nomes capazes de assumir
as vagas pelos lados do campo.
Vanderson, Caio Henrique, Yan Couto e Carlos Augusto são os principais símbolos desse movimento. O quarteto vive as primeiras experiências com a camisa da Seleção Brasileira com a missão de se firmarem como opções confiáveis durante a caminhada da Copa do Mundo de 2026.
As laterais, inclusive, costumam sofrer poucas mutações na Seleção nos nomes de confiança no século. Cafu e Roberto Carlos jogaram o Mundial de 2002 e 2006. Daniel Alves ascendeu e atuou em 2010, 2014 e 2022. Marcelo esteve em 2014 e 2018. Agora, cabe a Diniz liderar a busca por novas referências.
Vanderson
Revelado pelo Grêmio, o lateral-direito de 21 anos estreou na Seleção com Ramon Menezes, em junho. Destaque do Mônaco, ganhou sequência com Diniz. Foi chamado para os jogos contra Venezuela e Uruguai, mas foi cortado por lesão. Mesmo assim, se coloca como um nome no radar.
Caio Henrique
Mais velho do quarteto, o lateral-esquerdo de 26 anos é velho conhecido de Diniz. Atuou com o treinador no Fluminense, em 2019, antes de desbravar a Europa. O interino da Seleção, inclusive, foi o responsável por mudar o atleta de posição e fazê-lo subir de produção.
Yan Couto
Cria do Coritiba, o lateral-direito de 21 anos é um dos nomes promissores da posição. Destaque na base, foi campeão da Copa Sub-17, em 2019, atuando em Brasília. Contratado pelo Manchester City, não jogou pelo clube inglês, mas se destacou no Girona e chegou à Seleção.
Carlos Augusto
O lateral-esquerdo de 24 anos é pouco conhecido no Brasil. Jogou no Corinthians, mas logo migrou para o futebol italiano. O brilho no Monza o fez ser contratado pela Inter de Milão e proporcionou, através dos olhos de Diniz, a primeira chance na Seleção principal.
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