Automobilismo

Verstappen cruza em segundo na corrida sprint e fatura o tri da Fórmula 1

Prova com três entradas do carro de segurança sacramentou título do holandês; calouro Oscar Piastri termina em primeiro e Lando Norris completou o pódio

Verstappen se uniu ao grupo seleto de tricampeões da Fórmula 1 neste sábado (7/10)       -  (crédito: AFP)
Verstappen se uniu ao grupo seleto de tricampeões da Fórmula 1 neste sábado (7/10) - (crédito: AFP)
postado em 07/10/2023 15:52 / atualizado em 07/10/2023 16:07

Dominante. A palavra define a temporada de Max Verstappen, consagrado campeão da Fórmula 1 pela terceira vez seguida durante a corrida de sprint do GP do Catar neste sábado (7/10). O piloto da Red Bull terminou a prova curta de Lusail em segundo e sacramentou a conquista do campeonato mundial da elite do automobilismo. Em percurso com três entradas do carro de segurança e batidas, o calouro Oscar Piastri, da McLaren, cruzou em primeiro e teve o melhor resultado da carreira na F1. O pódio foi completado por Lando Norris.

O título de Verstappen já estava garantido desde a volta 11, quando o companheiro de equipe Sérgio Pérez precisou abandonar. O mexicano era o único postulante vivo na briga pelo campeonato, mas para isso precisava vencer a sprint. No entanto, Checo bateu com Nico Hulkenberg e Esteban Ocon e deu contornos finais à disputa.

Largado em terceiro, Max começou mal e ficou um pouco para trás na primeira volta, em quinto. Com a primeira entrada do safety car na pista em razão de Liam Lawson, da Alpha Tauri, ter ido parar na brita, George Russell roubou a cena e chegou a ficar na liderança depois da relargada. Calçando pneus macios, o britânico teve a vida complicada devido a uma nova entrada do carro de segurança, dessa vez porque Logan Sargent também saiu da pista.

Sem aderência, o mercedista não conseguiu segurar Piastri, que recuperou a dianteira. Enquanto isso, a RBR voadora de Verstappen passou como quis pelas Ferraris de Sainz e Leclerc para subir a terceiro. A posição já sacramentava o título, mas a batida entre Pérez, Hulkenberg e Ocon selou de vez o resultado. Depois de um novo safety car pelo strike tripo da Red Bull, Haas e Alpine, Max ultrapassou Russell e conseguiu cruzar em segundo.

Mais atrás no pelotão, Lando Norris conseguiu recuperar a largada ruim e roubou a posição dos ferrarista para terminar em segundo. Outro destaque foi Alexander Albon, da Williams. O tailandes começou em 17º e escalou o grid até o oitavo lugar. O restante da zona de pontuação teve as duplas da Ferrari, Leclerc e Sainz, e da Mercedes, Hamilton e Russell.

 
 
 
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“É uma sensação fantástica, um ano incrível. Me sinto super orgulhoso, mas super orgulhoso do trabalho da equipe. Vamos seguir forçando, mas é claro que estou incrivelmente feliz no momento”, disse Verstappen.

Com 13 vitórias em 16 etapas até aqui, Max só ficou de fora do pódio uma vez em 2023, no prêmio de Singapura. Com cinco etapas de antecedência, ele se junta a Nigel Mansell como os segundos pilotos a garantirem o título mais cedo, atrás apenas de Michael Schumacher. O alemão venceu em 2002 com seis corridas ainda pela frente.

Acostumado a quebrar hegemonias e marcas, o piloto da RBR fez a F1 voltar a ter um campeão no sábado pela primeira vez em 40 anos. O último a fazer isso foi Nelson Piquet, em 1983. O ex-automobilista brasileiro ainda possui um vínculo especial com Max, pois é o sogro do holandês, que namora com Kelly Piquet.

Com o troféu, Verstappen se une ao hall de lendas com três títulos do mundial de pilotos, ao lado de nomes como Ayrton Senna, Nelson Piquet, Niki Lauda, Jackie Stewart e Jack Brabham. O grupo fica atrás apenas de Sebastian Vetter (4), Alain Prost (4), Juan Manuel Fangio (5) e os heptacampeões Michael Schumacher e Lewis Hamilton. Entre as equipes, a Red Bull agora teve o sétimo piloto campeão, somando Max e as quatro conquistas de Vettel entre 2010 e 2013.

O holandês ainda pode aumentar ainda mais a dianteira no domingo (8/10), na corrida normal do GP do Catar. Verstappen larga na pole, seguido pelas duas Mercedes de George Russell e Hamilton. A prova começa às 14h de Brasília, com transmissão da Band TV e da Band Sports.

*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima

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