A contraprova solicitada pelo meio-campista francês Paul Pogba, da Juventus, confirmou a presença de testosterona nas amostras coletadas em agosto, informou à AFP uma fonte próxima ao caso, confirmando as informações da imprensa italiana.
Menos de um mês depois de ter sido suspenso provisoriamente pela agência italiana antidoping (NADO), em 11 de setembro, Pogba, de 30 anos, soube nesta sexta-feira (6) que a análise de sua amostra B, realizada na véspera, evidenciou a presença de metabólitos de testosterona, assim como na amostra A.
Segundo o código mundial antidoping, o jogador pode ser suspenso por quatro anos, uma punição que pode ser reduzida pela metade se ele comprovar que o doping não foi intencional.
A pena inclusive pode se limitar a alguns meses, se o uso da substância ocorreu "fora de competição e não estava ligado a seu nível de rendimento".
Para explicar o exame antidoping positivo, representantes do jogador afirmaram no mês passado que os metabólitos de testosterona procediam de um suplemento alimentar prescrito por um médico que ele consultou nos Estados Unidos.
A testosterona, hormônio da fertilidade e da sexualidade masculina, favorece o desenvolvimento muscular.
Contactada pela AFP, a agência italiana antidoping não confirmou esta informação "por decisão da autoridade italiana em relação ao respeito à vida privada".
A equipe do jogador também não quis fazer comentários.
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