O título inédito do São Paulo na Copa do Brasil tem um motivo com nome e sobrenome: Dorival Júnior. O técnico que abraçou o projeto tricolor desde abril conseguiu dar o único título restante na grande história do clube. Além disso, alcançou uma marca expressiva ao subir ao pódio dos treinadores vencedores da competição.
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Demorou dois anos para realizar a façanha, com o vigente bicampeonato da competição. Antes disso, o profissional compartilhava lugar com mais 21 técnicos com apenas uma taça. Agora, superado o panteão dos duas vezes vencedores Levir Culpi e Renato Portaluppi, Dorival chega ao segundo lugar, compartilhando a posição com Mano Menezes, com três troféus.
Com isso, o professor é o segundo a ser campeão por três times diferentes, com Santos Flamengo e, agora, São Paulo. O primeiro foi Luiz Felipe Scolari, vencedor com Criciúma (1991), Grêmio (1994) e Palmeiras (1998 e 2012). O fato inédito de Dorival é um bicampeonato seguido por dois clubes diferentes, ao ser campeão pelos rubro-negros no ano passado.
Além dos feitos, a conquista atual tem um gosto especial para o treinador são-paulino. Um tempero de vingança. Mesmo após vencer a Copa do Brasil e a terceira Libertadores da história flamenguista, a diretoria preferiu mudar os planos ao final da temporada e dispensar Dorival.
Nesse meio-tempo, entre a saída do time carioca e a chegada ao tricolor, o Fla não levantou mais taças, tentando com Vítor Pereira e Jorge Sampaoli, falhando em todas as missões da temporada. O ano na Gávea termina com a dificílima missão de remontar a campanha no Campeonato Brasileiro.
*Estagiário sob supervisão de Victor Parrini