Fernando Diniz passou a primeira grande dificuldade sob o comando da Seleção Brasileira. Noite noite/madrugada ter terça para quarta-feira, a equipe verde e amarela sofreu para levar os três pontos diante de um Peru bem postado no setor defensivo. A vitória suada por 1 x 0, no Estádio Nacional de Lima, porém, fez o treinador valorizar o esforço e o empenho do time para garantir o resultado na segunda rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026.
O Brasil martelou o time adversário desde o primeiro tempo. Nos 45 minutos iniciais, o time tupiniquim teve dois gols anulados por impedimentos nas jogadas. A postura, entretanto, mostrava uma Seleção mais propositiva em campo. A postura de manteve no segundo tempo, embora com mais dificuldades. Mesmo assim, na base da insistência, Marquinhos marcou, de cabeça, o gol da vitória.
Fernando Diniz aprovou o estilo do Brasil. "No jogo de hoje, era uma atmosfera diferente de Belém. A equipe teve que fazer três gols para valer um. Teve aquela margem mínima que demorou oito minutos para não validar o gol", ressaltou o treinador, lembrando a odisseia da arbitragem para anular o gol marcado por Richarlison, após cruzamento na medida de Bruno Guimarães.
Diniz, porém, reclamou do gramado do Estádio Nacional de Lima. Na visão do técnico, o piso teve influência na dificuldade enfrentada pela Seleção Brasileira. "Não tivemos tanta fluência, estranhamos um pouco o gramado. O que facilitou a marcação, e tivemos mais erros na parte técnica do que o normal. Muito pelo o campo, em algumas tentando jogar de foram acelerada, mas acho que o saldo foi muito positivo", ressaltou.
O treinador interino da Seleção Brasileira também valorizou ter mantido os 100% de aproveitamento no início das Eliminatórias e do trabalho visando a Copa do Mundo de 2026. "É sempre importante vencer. Eu acho que vencemos com muitos méritos. Na Bolívia, tivemos um descuido depois do quarto gol, contra o Peru eles não chutaram nenhuma no gol. Mostra que a gente estava muito atento para se ajudar na marcação. Gostei muito", comemorou Diniz sobre a postura do Brasil.
Agora, Diniz vai virar a chave. De volta ao Fluminense, terá jogos das semifinais da Libertadores antes de voltar ao comando da Seleção Brasileira, em outubro. "Às vezes, no Fluminense tem uns dias mais distantes dos jogos, que a gente vai na sede CBF (que também fica no Rio de Janeiro), conversa com o estafe da Seleção... para mim, não vai ter nenhum problema. Vai ser trabalhoso, mas é um trabalho que eu amo fazer", destacou.
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