US Open

Em nova final contra Medvedev, Djokovic pode alcançar Margaret Court

Com 23 títulos de Grand Slams no currículo, tenista sérvio de 36 anos pode igualar marca construída por lenda australiana. Partida decisiva em Nova York está prevista para 17h

Nos últimos anos, Novak Djokovic concretizou a fama de lenda estabelecedora de recordes no tênis mundial. E, hoje, o sérvio de 36 anos pode inserir mais uma marca no currículo. Se vencer a final do US Open, em jogo previsto para às 17h deste domingo (10/9) contra o russo Daniil Medvedev, em Nova York, o tenista se igualará à australiana Margaret Court no posto de maiores vencedores da história do esporte em competições desse porte.

Presente em todas as finais de majors em 2023, Djokovic jogará a decisão do US Open pela 10ª vez na carreira. Se faturar o tetra, o sérvio somará o deca do Australian Open, o hepta de Wimbledon e o tri de Roland Garros para alcançar os 24 títulos da carreira de Margaret Court. A australiana tem no currículo 11 troféus em Melbourne, cinco em Paris e em Nova York e outros três em Londres. O feito deixaria Novak mais próximo de assumir a liderança isolada no quesito em 2024.

A missão para igualar Court, no entanto, está longe de ser fácil. Número três do mundo, Daniil Medvedev tem uma boa lembrança contra Djokovic em Nova York. Os dois vão reeditar, por exemplo, a final de 2021 do US Open, quando o russo levou a melhor e inseriu o primeiro título de Grand Slam na carreira. A chance de revanche aliada a recorde, porém, dá a Djokovic um gosto especial na mais nova decisão de major da vitoriosa carreira. A ESPN e a plataforma de streaming Star+ anunciam a transmissão do jogo ao vivo.

"Os Grand Slams são os torneios que mais contam, são os que mais me motivam e posso jogar o meu melhor tênis", disse Djokovic. "Eu sabia que nas quartas de final (contra Taylor Fritz) e nas semifinais jogaria contra tenistas americanos. Nunca é fácil e tive que manter a calma", complementou o sérvio, após vencer a semifinal em Nova York contra jovem americano Ben Shelton.

"O desafio da final será jogar contra alguém que ganhou 23 Grand Slams e eu só tenho um", lembrou Medvedev. “Quando o derrotei aqui, consegui jogar melhor do que eu mesmo e tenho que fazer isso de novo, não tem outro jeito", admitiu o russo ao avaliar o complicado desafio contra Djokovic.