A Fenway Sports Group (FSG), acionista majoritária do Liverpool, anunciou, nesta quinta-feira (28/9), a venda de uma parte do clube inglês à firma de investimentos americana Dynasty Equity.
Segundo o comunicado divulgado, a fatia vendida diz respeito a "uma parte minoritária", mas não esclarece o montante exato. A imprensa britânica, porém, coloca o valor na casa dos 200 milhões de dólares (R$ 1,01 bilhão).
"Nosso compromisso de longo prazo com o Liverpool continua forte como nunca. Sempre dissemos que, se houvesse um parceiro de investimento certo para o Liverpool, aproveitaríamos a oportunidade para ajudar a garantir a resiliência financeira do clube a longo prazo e o crescimento futuro", disse Mike Gordon, presidente da empresa.
O dinheiro trazido da negociação será utilizado, ainda de acordo com o clube, para diversas finalidades. Entre elas, estão os pagamentos de dívidas bancárias contraídas durante a pandemia de Covid-19, despesas originadas da ampliação de Anfield e do desenvolvimento do novo centro de treinamento da equipe, a conclusão da recompra do antigo CT de Melwood e a quitação de transferências feitas no início da atual temporada.
A concretização da venda acontece 10 meses após o FSG colocar o clube no mercado, em novembro de 2022. O fracasso da equipe em garantir a classificação para a Champions League na temporada 2023/2024 foi outro fator que pesou na decisão para a venda. O anúncio, além disso, acontece no dia do aniversário de 140 anos do estádio do clube.
A Fenway Sports Group possui laços com o Liverpool desde 2010, ano em que comprou os Reds, por 300 milhões de libras. Desde então a equipe empilhou taças, como a Champions League de 2019, e a Premier League de 2020.
*Estagiário sob a supervisão de Victor Parrini
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